O preço do litro do etanol teve alta no mês passado em Goiás. Já os do diesel e da gasolina ficaram praticamente estáveis. Confira.
O preço do litro do etanol teve alta no mês passado em Goiás. Já os do diesel e da gasolina ficaram praticamente estáveis. O mesmo aconteceu em praticamente todo o País. Segundo levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os estados do Brasil.
O litro do etanol em Goiás teve alta média de 4,6% somente em abril, passando de R$ 3,73 para R$ 3,90. No País, o combustível de cana-de-açúcar apresentou um aumento médio na ordem de 4,93%, com destaque para a escalada dos preços em alguns estados, como Rondônia (14,5%) e Distrito Federal (9,2%).
Já o preço do diesel S-10, o mais consumido no Brasil nos postos de combustíveis, registrou pequena redução de 0,1% em Goiás, para R$ 6,03 o litro. No Brasil, houve aumento médio de 0,15% em abril, com valor médio de R$ 6,17.
As unidades federativas que registraram as maiores quedas foram Roraima (-1,74%), Rondônia (-1,68%) e Distrito Federal (-1%). O Rio Grande do Sul tem o menor preço médio (R$ 5,93). Na outra ponta, Amapá apresentou a maior média, a R$ 7,204.
E o preço da gasolina nos postos goianos sofreu alta média em abril de 0,82%, passando para R$ 5,93 o litro. Praticamente o mesmo aumento médio no País, com 0,86%, passando para R$ 5,99. O menor preço médio está em São Paulo (R$ 5,79).Já o Acre apresentou a maior média (R$ 6,89).
Segundo Brendon Rodrigues, Head de Inovação e Portfólio na ValeCard, o aumento do etanol não é uma surpresa. Mas não é esperado que se sustente por um grande período. “Desde o ano passado, o etanol vinha com preços estáveis, quase sem reajustes relevantes. Portanto, era esperado que em algum momento experimentássemos um aumento”, disse.
“No entanto, estamos em um ano de clima atípico, que favorece a safra da cana-de-açúcar e com o aumento da oferta nas usinas espera-se que o preço se estabilize ou até mesmo recue ao longo do segundo semestre”, frisa Rodrigues.
Além disso, pontua o executivo, mesmo com o aumento, o combustível renovável ainda faz bem para o bolso do consumidor na hora de abastecer. “Nosso levantamento mostrou que em 20 estados (inclusive Goiás) ainda vale mais a pena abastecer com o etanol do que com a gasolina”, analisa.