sábado, 4 de maio de 2024
Comércio goiano tem 4ª maior queda no País

Comércio goiano tem 4ª maior queda no País

No ranking nacional, Goiás teve a quarta maior queda do País na comparação com julho.

7 de outubro de 2022

As vendas de tecidos, vestuário e calçados caíram 9% em agosto em comparação ao mesmo mês de 2021

As vendas do comércio goiano registraram queda 1,3% em agosto quando comparadas ao mês de julho, de acordo com o IBGE. Quando comparadas com o mesmo mês de 2021, o comércio se manteve estável. Com isso, acumula recuo de 0,6% em 2022 e de 2,8% em 12 meses.

No ranking nacional, Goiás teve a quarta maior queda do País na comparação com julho. Sergipe (-2,2%), Rondônia (-1,9%), e Pernambuco tiveram as maiores baixas. No Brasil, as vendas do comércio varejista caíram 0,1% em agosto em relação a julho e alta de 1,6% na comparação com agosto de 2021. Assim, o comércio varejista nacional acumula alta de 0,5% no ano, mas queda de 1,4% em 12 meses.

O volume de vendas do varejo goiano se manteve estável em agosto de 2022 na comparação com o mesmo mês de 2021. Isto por causa do avanço de cinco atividades, que foram contrabalançadas pela queda de três outras. A maior ocorreu na atividade de tecidos, vestuário e calçados (-9%), terceira baixa consecutiva, após altas entre fevereiro e maio. Apesar da nova queda, os acumulados seguem em alta, 9,0% e 6,9%, no ano e em 12 meses.

As vendas nos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que possuem um grande peso no comércio goiano, caíram 7,3% em agosto, pressionados pelo nono recuo consecutivo nas vendas dos hipermercados e supermercados (-8,1%) em Goiás. A atividade registra queda de 3,7% em 2022 e de 4,7% em 12 meses. Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,1%), quarto recuo consecutivo.

Para balancear as quedas, cinco atividades apresentaram altas em agosto de 2022: livros, jornais, revistas e papelaria (21,5%). combustíveis e lubrificantes (17,6%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (9,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,4%) em móveis e eletrodomésticos (3,1%).

Comércio ampliado

No comércio varejista ampliado goiano (que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), as vendas caíram 1,8% frente a julho e subiram 1,7% na comparação com agosto de 2021. No acumulado do ano, o comércio varejista segue em alta de 3,4% e de 3,5% nos últimos doze meses.

No setor de material de construção, foi registrada queda de 15,5% frente ao mesmo mês de 2021 e acumulam variações negativas de 13% no ano e 11,5% nos últimos doze meses. Já o volume de vendas dos veículos, motocicletas, partes e peças alcançou a sua 19ª alta consecutiva (8,4%), acumulando crescimento de 14,1% em 2022 e de 18,6% em 12 meses.

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