quarta-feira, 1 de maio de 2024
Custo do frete está 56% mais caro neste ano

Custo do frete está 56% mais caro neste ano

O custo médio do frete no está 56% mais caro neste ano no Brasil, segundo levantamento do Índice de Frete Repom (IFR).

8 de outubro de 2022

Valor médio do frete para o agronegócio aumentou 65% em dois anos

O custo médio do frete no está 56% mais caro neste ano no Brasil, segundo levantamento do Índice de Frete Repom (IFR). No terceiro trimestre de 2022, o preço médio do frete por quilômetro rodado fechou em R$ 7,87. É 11% a mais que em relação ao trimestre anterior e 56% a mais se comparado ao mesmo período de 2021.

No acumulado deste ano, o preço médio do frete por km fechou em R$ 7,10. Dentro deste valor, 40,1% corresponde a gastos com combustível; 34,4% a custos com o caminhão; e 9,5% a impostos. Entretanto, o percentual de custo de mão de obra do caminhoneiro na composição do preço médio do frete diminuiu de 14,8% em relação a 2021.

“Quando comparamos o cenário atual com 2019, período pré-pandemia, em que o custo de mão de obra do caminhoneiro correspondia a 18% do valor do frete, percebemos que esses profissionais acabam barateando sua mão de obra para continuarem trabalhando, já que o preço dos demais itens só aumentou o custo operacional do frete nos últimos anos”, diz Vinicios Fernandes, diretor da Repom.

O IFR também apurou que, em 2021, 14% da frota de caminhões que circulam nas rodovias do Brasil tinha idade média de até três anos; 29% entre 4 a 10 anos; 43% entre 11 e 20 anos; e 12% com mais de 20 anos. “Isso significa que a maior parte da frota circulante está envelhecida e que a renovação está acontecendo de forma lenta. É um reflexo do aumento do preço dos caminhões e das taxas de juros, o que impulsiona a demanda por manutenção e o consumo de combustível”, frisa Fernandes.

Agronegócio

Na análise das mercadorias transportadas que mais oneram o preço do frete, o IFR identificou que o valor médio, no segmento do agronegócio, aumentou 65% em 2022 em relação a 2020. Na análise detalhada sobre o tipo de mercadoria com maior custo médio de frete, o milho e a soja são os campeões de variação desde 2016. Se comparado a 2021, neste ano, o frete do milho ficou 67% mais caro, e o da soja 33%.

Já o aço, metal e cimento, tiveram um incremento de 132% no preço médio do frete por km em relação a 2020. O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Repom.

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