Gestão financeira, visão organizacional, estratégias de marketing e vendas são os assuntos que mais demandam interesse de micro e pequenos empresários de Goiás que buscam se qualificar e profissionalizar seu negócio. Conforme o Sebrae Goiás, esses foram os serviços mais procurados durante o Mês do Empreendedor, realizado em outubro deste ano. Foram mais de 28 mil atendimentos nas oito feiras realizadas pela entidade no mês, com palestras, capacitações em diversas áreas da gestão e atendimento de profissionais.
Gerente de Gestão Estratégica do Sebrae Goiás, Francisco Lima Júnior avalia que os empresários buscam formas de sobreviver e melhorar a saúde financeira de seus negócios. Principalmente depois de sucessivas crises, que passaram pela pandemia de Covid-19 e aumentos dos custos, entre outros desafios. “Houve aumentos grandes nos preços de insumos, mas que não puderam ser repassados para os consumidores. Então, os micro e pequenos empresários tiveram de reduzir suas margens de lucro por questão de sobrevivência”, explica.
Diante desse quadro, Francisco afirma que a situação financeira é tão importante, assim como a orientação correta. Por exemplo, para a obtenção de crédito. Acima de tudo foi o serviço mais procurado, tanto nos atendimentos presenciais quanto a distância. “Atuamos para orientar sobre como gerenciar os recursos para se manter no mercado e crescer, a partir da situação atual”, diz.
Conforme o gerente do Sebrae, muitos empresários chegam com dificuldades para administrar as finanças de suas firmas. Mas não sabem identificar o que está errado. Por isso, a assessoria especializada é importante.
Portanto, Francisco ressalta que o Sebrae está investindo em uma maior proximidade com seu público. E tem funcionado. Tanto que o ano de 2022, ainda em curso, já tem número recorde de atendimentos: 125,7 mil, até novembro, número superior ao de todo o ano de 2021. Que, por sua vez, já havia sido recorde3. “Estamos em uma crescente de atendimentos, com resultados muito significativos”, frisa.
Os segmentos que mais demandaram foram os relacionados a comércio de vestuário e acessórios, cabeleireiros, restaurantes, veículos e comércio varejista de mercadorias em geral. “É um espelhamento dos segmentos aos quais estamos conseguindo chegar, na mesma grandeza que eles representam”, diz o gerente do Sebrae Goiás.
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