Esta expansão já tem causado impacto positivo nos números da CerradinhoBio, com forte atuação nos setores de biocombustíveis e bioeletricidade.
Umas das maiores usinas de bioenergia do País, a CerradinhoBio concluiu dentro do prazo a expansão da Neomille em Chapadão do Céu (GO). Trata-se da sua subsidiária de produção de etanol à base de milho, que teve a produção ampliada para 860 mil toneladas. Aguarda apenas a autorização final da ANP para início da operação comercial. No total, a planta vai aumentar a capacidade de moagem, chegando a atingir 4,5 milhões de toneladas de cana equivalente.
Mas, esta expansão já tem causado impacto positivo nos números da CerradinhoBio, que possui forte atuação nos setores de biocombustíveis, bioeletricidade e nutrição animal, por meio de suas unidades industriais em Goiás. A empresa anunciou os resultados do 3º trimestre da safra 22/23.
Entre os destaques estão o aumento na produção de etanol, de 3,4%, as 433 mil toneladas de milho moídas, número 4% superior, e as 4,8 milhões de toneladas de cana moída, com crescimento de 0,8%. Os números representam a evolução em relação ao mesmo período da safra anterior.
A receita acumulada nos 9 meses da safra 22/23, atingiu R$ 2 bilhões, representando um aumento de 6,9% em relação à safra anterior, destacando-se a maior participação da receita oriunda do milho, tanto para etanol como os Coprodutos.
“Mesmo com cenário adverso, mantivemos os investimentos em expansão de capacidade, com a entrega da ampliação da planta da Neomille em Goiás e a nova planta em Maracaju, cuja conclusão da 1ª fase está prevista para outubro deste ano”, diz o presidente da CerradinhoBio, Paulo Motta.
A CerradinhoBio possui unidade industrial em Chapadão do Céu (GO). A planta de cana-de-açúcar tem capacidade de moagem de 6,1 milhões de toneladas de cana por ano e gera 3.800 empregos entre diretos e indiretos, e a planta de milho, inaugurada em novembro de 2019, tem capacidade de moagem de 860 mil toneladas de milho.
No município vizinho de Chapadão do Sul (MS), a empresa mantém um terminal férreo de transbordo para escoamento da produção própria de etanol e de terceiros para a região de Paulínia, em São Paulo, principal elo de distribuição do combustível do Brasil. Pertence ao grupo Cerradinho, com mais de quatro décadas no setor sucroenergético.