segunda-feira, 29 de abril de 2024
Faturamento do pequeno comércio cresceu em 2022

Faturamento do pequeno comércio cresceu em 2022

Pesquisa diz que a maioria das pequenas e médias empresas foi favorecida pelo controle da pandemia.

11 de março de 2023

Segmento de brinquedos teve um dos melhores desempenhos em 2022, diz pesquisa

A movimentação financeira real das pequenas e médias empresas (PMEs) do comércio brasileiro registrou um avanço de 5,5% em 2022, quando comparado com 2021.Segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs, que funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais. O crescimento foi puxado pelo avanço do setor varejista (7,6%), enquanto o atacadista cresceu de forma mais modesta (5,9%). Por outro lado, o segmento de ‘comércio e reparação de veículos’ encerrou o ano com retração (- 6,7%).

Segundo Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, as PMEs foram favorecidas em 2022 pelo controle da pandemia de Covid-19 e os consequentes efeitos moderados na economia. “Além disso, incentivos fiscais como a manutenção e ampliação do Auxílio Brasil foram determinantes na sustentação do consumo, em meio a um mercado de trabalho em recuperação e à trajetória de alta da taxa de juros para conter a inflação”, diz.

Para 2023, o IODE-PMEs prevê um cenário positivo para as pequenas e médias empresas do comércio, diante do avanço da massa de renda. Mas considera que as taxas de juros elevadas devem impedir um crescimento no poder de compra das famílias, encarecendo a tomada de crédito, penalizando o consumo e os investimentos, com reflexos diretos sobre os negócios das PMEs.

“É importante que a atual equipe econômica (do governo Lula) sinalize rapidamente ao mercado as novas regras para equilíbrio das contas públicas, evitando novos choques inflacionários e quedas da confiança dos consumidores e do empresariado na economia brasileira. Movimentos que teriam reflexos diretos sobre o consumo e, consequentemente, impactam negativamente a evolução das vendas no comércio”, frisa Beraldi.

Segmentos com melhor desempenho em 2022:

  1. Brinquedos e artigos recreativos
  2. Tabacaria
  3. Mercadorias em lojas de conveniência
  4. Calçados
  5. Produtos farmacêuticos (manipulação de fórmulas)
  6. Mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – minimercados, mercearias e armazéns
  7. Hortifrutigranjeiros
  8. Artigos de cama, mesa e banho
  9. Produtos farmacêuticos (sem manipulação de fórmulas)
  10. Material elétrico

Leia também: 2022 não foi bom para o comércio goiano

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não será publicado.