O principal motivo foi o desempenho ruim do setor de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e o de materiais para construção.
As vendas do comércio varejista goiano registraram queda de 0,4% no ano passado. É o terceiro ano consecutivo de resultado negativo, de acordo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (9/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A última alta (de 0,3%) nas vendas ocorreu em 2019.
O principal motivo do resultado negativo foi o desempenho ruim do setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. As vendas caíram 4,5%. Já o grupo de artigos de uso pessoal e doméstico registrou queda de 4,1%, enquanto o de móveis e eletrodomésticos apresentaram variação negativa de 0,2%.
Em contrapartida, o segmento goiano de livros, jornais, revistas e papelarias fechou 2022 com alta de 22,4%, seguida pelo de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (20,3%). Além do segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que teve alta de 10,3% nas vendas no ano passado no Estado.
Das duas atividades que compõem o comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motocicletas, partes e peças apresentaram alta de 8,2% nas vendas acumuladas em 2022. Já o de material de construção fechou o ano com retração de 13,5%.
No Brasil, as vendas do varejo subiram apenas 1% em 2022. Esse foi o pior resultado para o setor desde 2016. Segundo o IBGE, as vendas caíram em 17 das 27 unidades da Federação. A maior queda foi no Rio de Janeiro, com um recuo de 6,2%. Mas em 10 Estados o comércio teve melhores resultados, com destaque para Paraíba (+22,6%), Mato Grosso (+11,6%) e Amapá (+8%).
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