Empresa goiana é pioneira na produção de ebikes

Uma das primeiras fábricas brasileiras na produção de bicicletas elétricas, a Brazil Electric Bike é de Goiânia e chega aos 18 anos com crescimento médio de 20% a 25% ao ano. Instalada no Setor Pedro Ludovico, a empresa conta com um portfólio de 25 produtos, para todos os tipos de usuários e finalidades. “Temos bicicletas de todo jeito, preço e situação. Tenho clientes desde peso pesado a peso pena”, diz ao EMPREENDER EM GOIÁS (EG) o fundador da Brazil Eletric Bike, Marlos de Souza e Silva.

Marlos conta que se tornou empresário com pouco mais de 20 anos de idade, na área de sua formação, publicidade. Há 30 anos, disposto a emagrecer e melhorar a qualidade de vida, ele começou a praticar atividades como corrida. “Encontrei na bicicleta uma solução para a mobilidade urbana, mas se Deus fez a bike, o diabo fez a subida”, brinca. Dessa forma, para atender sua necessidade pessoal, Marlos começou a pesquisar e fez a primeira bicicleta elétrica.

Antes disso, em suas pesquisas, ele descobriu um motor pequeno e forte, que trouxe da Alemanha. “Comecei a desenvolver o sistema. Até hoje o Brasil importa motores, não se encontra nada parecido no País”, relata. Ainda hoje, Marlos importa os motores, mas os demais itens das bicicletas elétricas são todos produzidos no Brasil.

Baterias

Finalmente, há cerca de quatro anos, Marlos começou a produzir baterias de lítio para as ebikes, que pesam um quarto das tradicionais. Ele importa as células e produz as baterias. “O maior empecilho para a massificação dos carros elétricos é a bateria, muito cara”, diz. “Conseguimos produzir as nossas próprias baterias, com as células importadas”, frisa.

A fábrica fica também no Setor Pedro Ludovico, nos fundos da loja, onde trabalham seis colaboradores. “Temos muitas parcerias e encomendamos coisas prontas”, conta Marlos. Com toda essa expertise e a estrutura de seu negócio, a equipe da Brazil Electric Bike acaba prestando assistência técnica a usuários de outras marcas, que importam as ebikes.

“Hoje temos um mercado disputadíssimo de bicicletas elétricas, com grandes fabricantes, que importam as unidades prontas”, explica. Com isso, seu produto, além de ser uma solução nacional, tem um custo menor e continua sendo competitivo tanto pelo preço quanto pela qualidade. “Nossos clientes conseguem dar manutenção em oficinas tradicionais”, acrescenta.

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