sábado, 27 de abril de 2024
Negativado em Goiânia deve em média R$ 4,3 mil

Negativado em Goiânia deve em média R$ 4,3 mil

Segundo o SPC Brasil, o número de inadimplentes na capital em fevereiro era 6,8% maior comparado com igual mês de 2022.

27 de março de 2023

A inadimplência de consumidores em Goiânia continua maior neste ano, embora apresentou em fevereiro uma leve redução. Segundo o SPC Brasil, com base em dados da CDL Goiânia, o número de inadimplentes na capital teve alta de 6,8% em fevereiro passado, comparado com igual mês de 2022. Este porcentual superou a média da Região Centro-Oeste (4,65%), mas ficou abaixo da média nacional (7,49%). Em comparação com janeiro deste ano, houve queda de 3%.

Cada consumidor goianiense negativado devia, em média, R$ 4.386,31 em fevereiro. Os dados ainda mostram que 32,3% dos inadimplentes da capital tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 46,4% em caso de débitos de até R$ 1.000. Seguindo a tendência dos últimos meses, a faixa etária de devedores com participação mais expressiva foi a de 30 a 39 anos (26,2%).

O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Goiânia é de 26 meses, sendo que 32,7% possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos. Em fevereiro, cada consumidor inadimplente em Goiânia tinha em média 2,1 dívidas em atraso.

O setor com maior número de goianienses inadimplentes é o de bancos, com 62,3% do total de dívidas. Na sequência estão comunicações (10,9%), água e luz (9%), comércio (9%) e outros (8,5%).

Leia também: Como reduzir a inadimplência de clientes

Wanderley de Faria é jornalista especializado em Economia e Negócios, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA/FEA/USP - BM&FBovespa

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