quinta-feira, 2 de maio de 2024
As vendas de automóveis e utilitários leves (picapes, utilitários esportivos e vans) reagiram em Goiás no mês passado. Foram emplacadas 6.792 mil unidades, representando aumento de 47% em relação a fevereiro, um mês mais curto, que registrou a comercialização de 4.618 unidades. Na comparação com março de 2022, quando o setor sofria com maiores restrições de oferta em razão da falta de componentes eletrônicos nas linhas de montagem, o crescimento foi de 24,5%.
Com o resultado do mês passado, o mercado goiano terminou o primeiro trimestre de 2023 com 16.107 automóveis e utilitários leves emplacados. É uma alta de 1,7% em relação aos três primeiros meses de 2022. Segundo os números divulgados pelo Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Automotores do Estado de Goiás (Sincodiv-GO) e pela Regional da Fenabrave.
De acordo com o diretor executivo do Sincodiv-GO, Lincon Vargas, a expectativa é que o setor chegue ao fim de 2023 com crescimento de 2% a 3% no volume de negócios em Goiás. “Temos um agronegócio forte e a economia goiana vem crescendo acima da média nacional de acordo com os últimos levantamentos”, afirmou.
Já o segmento de motocicletas continua acelerado. Em março foram emplacadas 5.215 unidades. Portanto, as vendas cresceram 35,1% em relação a fevereiro. Quando comparados o mês de março de 2023 com o de 2022, o crescimento é de 18,6%. As vendas de caminhões e ônibus reagiram no mês passado, crescendo 19,4% em relação a fevereiro deste ano, com 455 unidades vendidas. No acumulado do ano, o aumento foi de 1,7% (1.295 ante 1.273).
Segundo a Fenabrave, o País registrou 198,9 mil emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no mês de março, uma alta de 53% comparado ao mês anterior. Além do aumento expressivo, o salto foi de 35,5% sobre o mesmo mês de 2022. Assim, o setor fechou o primeiro trimestre com alta de 16,3% nas vendas, chegando a 471,6 mil unidades. Em 2022, o trimestre havia fechado com queda de 23% em relação a 2021. Em março, apenas o segmento de caminhões apresentou performance negativa na comparação anual, recuando 7,3%, para 9.389 veículos.
