sexta-feira, 3 de maio de 2024
Inflação sobe pela sexta vez seguida em Goiânia

Inflação sobe pela sexta vez seguida em Goiânia

O aumento da inflação de Goiânia foi influenciada principalmente pelo grupo transportes

11 de abril de 2023

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 1,02% no mês passado em Goiânia, a quarta maior variação do país. A alta foi influenciada pelo aumento nos preços da gasolina (13,01%), etanol (12,9%) e energia elétrica residencial (3,17%).  A informação foi divulgada nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi o sexto aumento seguido na capital goiana. Contudo, o índice de março deste ano subiu menos que em março de 2022 (2,10%). Com isso, o IPCA em Goiânia atinge o acumulado de 3,08% em 12 meses. Em janeiro último, a variação foi de 0,85%.

De acordo com o IBGE,  o aumento de 1,02% da inflação de Goiânia, no mês de março, foi influenciada principalmente pelo grupo  transportes (3,35%), mais especificamente pelo item combustíveis de veículos (12,24%), que colaborou com 0,91 ponto percentual (p.p.). desse aumento. O óleo diesel foi o único que registrou queda (-2,37%).

Na onda contrária aos aumentos dos combustíveis, o veículo próprio caiu 0,85% no mês de março, com quedas de 3,27% no preço do automóvel usado e de 0,72% no preço do carro novo. O automóvel usado tem caído com mais frequência nos últimos meses, acumulando quedas de 2,47% no ano e de 1,72% em 12 meses. O carro novo, por sua vez, registra alta de 3,43% no acumulado do ano e de 3,86% no acumulado dos últimos 12 meses.

Alimentação

Alimentação e bebidas, grupo com o segundo maior peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos, caiu novamente em março, com variação de 0,37%, após apresentar recuou de 0,08% em fevereiro. Ainda assim, o grupo acumula pequena alta de 0,29% no ano e de 7,05% nos últimos 12 meses, esta última devida aos fortes aumentos de março, abril, julho, outubro e dezembro de 2022.

A queda do grupo no mês de março é explicada pelas variações negativas dos subitens pão francês (-0,74%), frango em pedaços (-2,65%), tomate (-9,62%) e óleo de soja (-5,30%). Destaca-se entre eles o óleo de soja, que acumula queda de 6,58% no ano e de 17,94% nos últimos 12 meses.

O INPC de Goiânia teve alta de 0,75% em março de 2023, terceira alta consecutiva e maior do ano. O índice registra variação acumulada de 1,78% em 2023 e 3,38% nos últimos 12 meses. A variação mensal foi menor que a do IPCA goiano (1,02%), o que indica que a inflação teve menor peso no bolso das famílias com menores rendimentos.

Construção

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) caiu 0,16% no mês de março em Goiás. Essa foi a primeira queda desde maio de 2020 (-0,03%). Apesar do recuo, a variação acumulada em 12 meses ainda supera os dois dígitos (10,95%).

O custo médio do metro quadrado estadual voltou a ficar abaixo do nacional, R$ 1.687,75 contra R$ 1.689,13, respectivamente. Esse custo se mantinha abaixo da média nacional desde setembro de 2022 e superou a nacional em janeiro de 2023.

O custo goiano da construção, por metro quadrado, caiu devido à redução do custo relativo aos materiais, levando ao valor de R$ 1.029,26, primeira queda desde novembro de 2022. O custo relativo à mão de obra, por sua vez, permaneceu estável em R$ 658,49. O custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado passou para R$ 1.689,13 em março, sendo R$ 1.002,60 relativos aos materiais e R$ 686,53 à mão de obra.

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