domingo, 5 de maio de 2024
Desemprego fica abaixo de 7% em Goiás

Desemprego fica abaixo de 7% em Goiás

A pesquisa do IBGE destaca também que o rendimento médio real de Goiás (R$ 2.898,00) ultrapassou a média nacional.

18 de maio de 2023

A taxa de desemprego em Goiás foi de 6,7% nos três primeiros meses deste ano, indicando estabilidade em relação ao trimestre anterior (6,6%). Também é a quarta taxa seguida que fica abaixo do patamar de 7%. Outra boa notícia é que o desemprego caiu em relação ao mesmo período de 2022 (8,9%). No Brasil, a taxa de desocupação subiu em 16 das 27 Unidades da Federação. A informação divulgada nesta quinta-feira (18/5) é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa destaca também que o rendimento médio real de Goiás (R$ 2.898,00) ultrapassou a média nacional, de R$ 2.880,00 no primeiro trimestre de 2023. O valor representa estabilidade em relação ao quarto trimestre de 2022 (R$ 2.820). Porém, com alta de 12,7% em relação ao primeiro trimestre de 2022 (R$ 2.572).

A população desocupada em Goiás é de 267 mil pessoas no primeiro trimestre de 2023. Trata-se de uma queda de 76 mil em relação ao mesmo trimestre do ano de 2022 (343 mil pessoas). Ou seja, redução de 22,2%. Conforme a pesquisa, Goiás possuía 4 milhões de pessoas na força de trabalho no primeiro trimestre do ano de 2023. É uma alta de 2,8% (108 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre em 2022.

Informalidade

De acordo com o IBGE, a taxa de informalidade passou de 36,7% no quarto trimestre de 2022 para 37,1% no primeiro trimestre de 2023. Entretanto, em relação ao primeiro trimestre de 2022 (39,8%), houve queda de 2,6 pontos percentuais (p.p.). Essa é a menor taxa para um 1º trimestre da série iniciada em 2016. Mesmo assim, em números absolutos, a pesquisa revela que são 1,4 milhão de pessoas ocupadas em atividades informais no 1º trimestre de 2023.

O emprego formal registrou estabilidade na comparação entre o quarto trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023. O setor privado apresenta estimativa de 1,4 milhão de trabalhadores. Em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa. Já com relação ao 1º trimestre de 2022, o emprego formal registrou um crescimento de 9,8%. Isto representa 209 mil novos postos formais no 1º trimestre de 2023. Dos novos postos formais a mais registrados, 150 mil estão no setor privado.

Comércio

Em relação ao mesmo trimestre de 2022, houve aumento de 12,1% de pessoas ocupadas no grupo do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas. Passou de 720 mil para 807 mil pessoas no primeiro trimestre de 2023. Também registrou aumento no grupo da indústria geral, que subiu 9,3%, passando de 436 mil pessoas para cerca de 476 mil.

Quando são consideradas as atividades no trabalho principal, a pesquisa não registrou variações estatísticas significativas em relação ao quarto trimestre de 2022. Com exceção do setor de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que subiu 10,3%. Ou seja, aumentou 39 mil pessoas ocupadas no primeiro trimestre de 2023.

Saiba mais: Geração de empregos cresce 19% em Goiás

Wanderley de Faria é jornalista especializado em Economia e Negócios, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA/FEA/USP - BM&FBovespa

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