quarta-feira, 1 de maio de 2024
CDL Jovem prevê a adesão de 500 empresas em Goiânia com venda de produtos sem a cobrança de tributos no dia 25.
Lojistas de Goiânia já têm os estoques separados de produtos para venderem aos consumidores sem a cobrança dos impostos. Em alguns casos, os descontos podem chegar a 70%. A expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Jovem de Goiânia, que organiza o evento, é de 500 empresas participem do ato nesta quinta-feira (25/5). Pela primeira vez, shoppings centers e postos de combustíveis da capital participarão ao mesmo tempo. O Dia Livre de Impostos (DLI) acontece em todo o País.
Gerente comercial da loja Boa Noite Colchões, Marco Túlio dos Santos contou ao EMPREENDER EM GOIÁS (EG) que a loja conseguiu uma boa negociação com a fábrica e vai vender um colchão de solteiro de R$ 269 a R$ 184,40. O preço valerá enquanto durar o estoque, para a unidade do Setor Perim e pagamento à vista, com cartão de débito ou pix, limitado a um por CPF para retirada na loja. “Nos dois primeiros anos que participamos, fizemos sorteio. Neste ano, a pedido dos clientes, faremos dessa forma”, contou.
Marco Túlio observa que a carga tributária representa 34% do preço dos colchões. “Nossa intenção é mostrar para o consumidor que não é culpa do lojista, que nós pagamos impostos muito elevados”, justifica. A exemplo dos dois anos em que a Boa Noite Colchões participou, o gerente espera intensa movimentação na loja.
Presidente da CDL Jovem de Goiânia, Eberth Motta Júnior ressalta que se trata de um protesto e não de uma data promocional. “O objetivo é conscientizar as pessoas da alta carga de impostos”, ressalta. Para ilustrar, Eberth observa que os tributos chegam a 50% do valor de óculos. Em sua empresa, as Óticas Brasil, as lentes de grau terão 32% de desconto no Dia Livre de Impostos. Um par de lentes de R$ 600, da marca Zeiss, sairá por R$ 408. “Não há forma melhor de as pessoas perceberem do que no próprio bolso”, acredita.
O final de maio é escolhido para o Dia Livre de Impostos porque até esse período é como se tudo o que se trabalhou ou produziu foi destinado apenas ao pagamento de tributos. “Estamos em uma situação muito ruim na comparação entre o que se paga e o que se recebe de volta como benefícios”, avalia.
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