O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) acelera em Goiânia e atinge variação de 0,83%. Trata-se da maior alta para o mês desde 2019 e o segundo maior índice entre as capitais pesquisas pelo IBGE. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (25/5).
Com a alta, a variação acumulada na capital goiana atinge 3,4% no ano, 1,87 ponto percentual (p.p.) menor que a mesma variação acumulada de 2022. O acumulado dos últimos 12 meses foi de 3,16%.
No Brasil, a prévia da inflação ficou em 0,51% em maio, 0,06 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em abril. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,12% e, em 12 meses, de 4%, abaixo dos 4,1% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2022, a taxa foi de 0,59%. A maior variação foi registrada em Belo Horizonte (0,9%).
Goiânia alcançou a segunda maior taxa do País. Puxada principalmente pelas altas nos preços do tomate (40,4%), taxa de água e esgoto (7%) e automóvel novo (1,9%). Na análise por grupos, é possível perceber que alimentação e bebidas (1,3%), habitação (1,6%) e saúde e cuidados pessoais (1,6%) apresentam aumentos consideráveis em maio. São três dos quatro grupos com maiores pesos para famílias com rendimentos de até 40 salários mínimos. O automóvel novo acumula altas de 4,8% no ano e de 7,6% em 12 meses.
Por outro lado, registram-se quedas em combustíveis de veículos (-0,19%), em especial a gasolina (-0,19%) e óleo diesel (-2,56%). Além do automóvel usado (-1,64%), que tem acumulados negativos no ano (-6%) e em 12 meses (-3,49%).
Saiba mais: Inflação de Goiânia tem sétima alta seguida