domingo, 19 de maio de 2024
Goiânia pode ter distrito vertical de tecnologia

Goiânia pode ter distrito vertical de tecnologia

Projeto, que também abrange educação e pesquisa, está em fase de planejamento e objetiva mudar perfil do setor central da capital.

6 de maio de 2024

Francisco Júnior: “O Centro de Goiânia é um bairro da cidade que tem toda a infraestrutura.”

Goiânia pode ganhar um distrito vertical de tecnologia, educação e pesquisa. A iniciativa é da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), que está em fase inicial de planejamento. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento da Região Central e fortalecer o ecossistema de inovação da capital goiana.

O presidente da Codego, Francisco Júnior, explica que a ideia surgiu a partir da constatação do potencial do Centro da capital.

Segundo ele, possui infraestrutura completa, incluindo fibra óptica, serviços de telecomunicações e atendimento do transporte público. Além disso, a região está próxima de universidades e centros de pesquisa, o que facilita a interação entre o meio acadêmico e o setor empresarial.

“O Centro de Goiânia é um bairro da cidade que tem toda a infraestrutura. Como a rede de fibra óptica, fundamental para esse tipo de negócio. E tem todos os prestadores de serviço, além de ser a região mais bem servida de transporte”, destaca Francisco Júnior.

Revitalizar o Centro

Segundo o presidente da Codego, o distrito vertical não tem lugar definido. Mas pode ser instalado em um dos prédios abandonados do Centro, como o antigo Ipasgo, na Rua 2. O local seria revitalizado e adaptado para as necessidades das empresas e instituições de ensino, com infraestrutura moderna, espaços colaborativos e acesso à internet de alta velocidade.

“A ideia é algum daqueles prédios que estão praticamente abandonados. A gente fazer um retrofit, uma revitalização, dentro de um programa de busca de investimento dessas empresas de tecnologia”, explica.

O projeto do distrito vertical ainda está em fase de desenvolvimento. Mas a Codego já está em contato com empresas e instituições de ensino para buscar parcerias. “A maior demanda das empresas hoje é mão de obra e temos em Goiânia uma grande quantidade de centros de formação na área de tecnologia”, afirma Francisco Júnior.

Leia também: Sinduscon critica abandono do Centro de Goiânia

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