quarta-feira, 1 de maio de 2024
Varejo goiano tem segunda queda consecutiva nas vendas

Varejo goiano tem segunda queda consecutiva nas vendas

As vendas do comércio varejista em Goiás caíram 2,4% em maio na comparação com abril

14 de julho de 2023

Queda das vendas nos supermercados foi uma das responsáveis pelo resultado ruim do varejo em Goiás

As vendas do comércio varejista em Goiás caíram 2,4% em maio na comparação com abril, que já tinha registrado resultado negativo de 1,2%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (14/7) pelo IBGE. Em relação ao mesmo mês de 2022, a queda foi de 1,8%. Assim, no acumulado deste ano o setor registra retração de 0,1% e, em 12 meses, de 0,7%.

A redução de 1,8% em comparação ao mesmo mês de 2022 é resultado da queda geral no volume de vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,0%), livros, jornais, revistas e papelaria (-49,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-20,4%); tecidos, vestuário e calçados (-17,8%).

Em contrapartida, houve aumento nas vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (17,6%). Além de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (9,7%); móveis e eletrodomésticos (6,9%); e combustíveis e lubrificantes (0,5%).

O comércio varejista ampliado, por sua vez, apresentou queda ainda maior de 3,8% no mês. Devido à redução nas vendas de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-21,7%) e material de construção (-3%). Veículos, motocicletas, partes e peças foi a única atividade em alta do grupo (exclusive as atividades do comércio varejista), com variação de 4,2% em maio.

Nacional

No Brasil, as vendas do varejo caíram 1% em maio na comparação com abril de 2023, rompendo sequência de quatro altas seguidas. Na comparação com maio de 2022, a queda é de 1%, enquanto no indicador dos últimos 12 meses registrou-se crescimento de 0,8%.

De acordo com o IBGE, o comércio varejista apresentou resultados negativos em 23 das 27 unidades da Federação na passagem de abril para maio, com destaque para as quedas em Alagoas (-5,9%), Rondônia (-5,3%) e Paraíba (-4,6%). As altas ficaram entre Tocantins (1,8%), Maranhão (0,4%) e Minas Gerais (0,4%), já que o Amazonas apresentou estabilidade (0,0%).

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