Trata-se de um crescimento de 21,5% em relação ao ano passado. Já as famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 6,7 trilhões.
As famílias goianas devem gastar neste ano cerca de R$ 242,3 bilhões. Segundo estimativa da pesquisa IPC Maps 2023, especializada em cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais. Trata-se de um crescimento 21,5% em relação à estimativa do ano passado, que foi de R$ 199,4 bilhões. O consumo das famílias urbanas representa 93,5% do total em Goiás, com R$ 226,4 bilhões.
Já as famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 6,7 trilhões, o que representa um aumento real de 1,5% em relação a 2022. Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, a movimentação nacional ainda é baixa em comparação ao incremento de 4,3% verificado no ano passado. Quando a economia se reergueu dos reflexos negativos da pandemia, somado aos repasses de valores significativos, por meio de programas sociais à população mais carente.
O Sudeste segue liderando o ranking das regiões, respondendo por 49,1% do consumo nacional. A Região Sul volta a ocupar o segundo lugar, ganhando representatividade de 18,3% e desbancando o Nordeste que, cai para 17,8%. Em quarto lugar vem Centro-Oeste, aumentando sua fatia para 8,6%, e por último, a Região Norte, que amplia sua atuação para 6,3%.
De acordo com a pesquisa, os dois maiores gastos das famílias goianas são com habitação (R$ 50,5 bilhões), incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás; e veículo próprio (R$ 31,5 bilhões). Seguido por alimentação no domicílio (R$ 19,6 bilhões) e alimentação fora do domicílio (R$ 10,7 bilhões). Outros gastos, que incluem despesas com serviços em geral, reformas, seguros, entre outros, representam R$ 48,7 bilhões.
Nacionalmente, os gastos com habitação e veículo próprio surgem em primeiro lugar, cujas despesas chegam a comprometer 25,3% e 11,7% do orçamento familiar, respectivamente. Outras despesas respondem por 18,6% dos gastos e alimentação e bebidas no domicílio por 10,3%. Além disso, 6,7% são gastos com medicamentos e saúde; 4,6% alimentação e bebidas fora de casa; 3,8% materiais de construção; 3,5% educação; 3,4% vestuário e calçados; e 3,3% recreação, cultura e viagens.
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