quinta-feira, 2 de maio de 2024
Ferrovia: Brado fará operação de Goiás ao Porto de Santos

Ferrovia: Brado fará operação de Goiás ao Porto de Santos

Operadora logística deve iniciar nas próximas semanas as operações com contêineres pela Ferrovia Norte-Sul, agora 100% concluída.

27 de julho de 2023

A operadora logística Brado confirmou que iniciará nas próximas semanas as operações com contêineres na Ferrovia Norte-Sul de Anápolis (GO) ao Porto de Santos (SP), segundo antecipado em junho pelo EMPREENDER EM GOIÁS (EG). Isto graças à conclusão das obras executadas pela Rumo na ferrovia, a partir do Porto Seco Centro-Oeste, em Anápolis (GO).

A empresa atenderá por ferrovia os mercados de exportação de algodão, mineração, siderurgia, e alimentos, incluindo açúcar, farelo de soja e grãos em contêineres. Além de proteínas bovinas por meio das operações com contêineres refrigerados. Atualmente, estes mercados já movimentam cerca de 45 mil contêineres ao ano. E mais de 65% têm como destino o Porto de Santos, segundo a empresa.

“Goiás e o Sul do Tocantins ganham mais eficiência logística e competitividade. A tendência é que essas regiões vejam a produtividade crescer em setores que hoje já são representativos para sua economia. Como o agro e a indústria”, afirmou o diretor comercial da Brado Logística, Daniel Salcedo.

Porto seco

O diretor de Operações do Grupo Porto Seco Centro-Oeste, Everaldo Fiatkoski, destacou que a nova ferrovia garante mais capacidade de movimentação de cargas. Hoje transportadas exclusivamente pelo modal rodoviário. A nova rota de operação da Brado também captará os mercados de importação de insumos que abastecem as indústrias e o agronegócio de Goiás. Além dos bens de consumo distribuídos para Goiás, Distrito Federal e Tocantins.

Entre as importações destacam-se os segmentos de agroquímicos, peças de máquinas, equipamentos e plásticos, mercados que movimentam mais de 16,5 mil contêineres ao ano. “O fluxo é desequilibrado: os ativos rodoviários e ferroviários vão até os portos cheios, mas retornam para o interior com grande ociosidade. As operações de importação vão movimentar o fluxo de retorno, com os trens circulando praticamente cheios nos dois sentidos”, disse Salcedo.

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