A produção de pequi em Goiás cresceu 9,3% no ano passado, segundo o IBGE, mas mesmo assim caiu para 4º no ranking nacional.
A produção de pequi em Goiás avançou 9,3% no ano passado, na comparação com 2021. Segundo a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (27/9) pelo IBGE. A extração somou 3.051 toneladas e gerou R$ 4,6 milhões em valor de produção. Com o resultado, Goiás ocupa agora o quarto lugar no ranking nacional de produção de pequi, liderado por Minas Gerais (36.313 toneladas).
O Ceará, com 3.664 toneladas ficou em segundo lugar tomando posições do Tocantins, que caiu para terceiro, com 3.285 toneladas, e também de Goiás. Os municípios com a maior quantidade extraída de pequi em 2022 em Goiás foram: Damianópolis (584 toneladas), Sítio d’Abadia (454 toneladas), Santa Terezinha de Goiás (374 toneladas), Campos Verdes (225 toneladas), Mambaí (189 toneladas) e Crixás (187 toneladas).
No ano passado, foram extraídas 3,1 mil toneladas de produtos alimentícios em Goiás, quantidade 7,7% superior à registrada em 2021. Esse montante gerou um valor de produção de R$ 5,6 milhões. O que representando 35,7% de todo o valor da produção na extração vegetal de Goiás (R$ 15,7 milhões). Em 2021, a participação do valor dos produtos alimentícios correspondia a 27,5% do total. O aumento na quantidade extraída de produtos alimentícios em 2022 teve influência do crescimento da extração de pequi (9,3%).
A pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) também revelou que a área goiana de florestas plantadas da silvicultura, ou seja, para extração de madeira, foi de 122,7 mil hectares em 2022. Trata-se de uma redução de 4,2% em relação a 2021. Esse foi o quarto recuo consecutivo registrado após o estado ter atingido a maior área plantada da silvicultura em 2018 (178,4 mil hectares).
Devido à queda da área plantada dos efetivos da silvicultura no estado, o desempenho de todos os produtos analisados apresentou queda em 2022. O carvão vegetal caiu 20% com 3,4 mil toneladas produzidas. Os dois municípios com as maiores produções, São João d’Aliança e Itarumã, apresentaram recuos de 0,4% e 43%, respectivamente. Mas foram compensados pelo aumento nas produções de Ipameri (5,9%) e Catalão (1000%).
A produção goiana de lenha recuou 5,7% em 2022, com 3,1 milhões de metros cúbicos produzidos. Os dois municípios com as maiores produções do estado, Catalão e Rio Verde, apresentaram variações de 80% e de -2,5%, respectivamente.
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