sexta-feira, 3 de maio de 2024
Goiás só produz um terço do pequi que consome

Goiás só produz um terço do pequi que consome

A expectativa é de que a safra goiana de pequi deste ano movimente mais de R$ 10 milhões.

28 de novembro de 2022

Goiás consome mais pequis do que produz

A safra de pequi movimenta a Centrais de Abastecimento de Goiás S/A (Ceasa), gerando cerca de 1 mil empregos só dentro do entreposto, que fica ás margens da BR-060, em Goiânia. A expectativa é de que a safra deste ano movimente mais de R$ 10 milhões. Com isto, vai superar a de 2021, quando foram comercializadas 7,191 toneladas do produto por R$ 9,996 milhões. Só neste ano, desde setembro, com a chegada dos primeiros frutos do Tocantins, já foram 2 toneladas e R$ 2,583 milhões comercializados.

Goiás é o segundo maior produtor de pequi do País, atrás de Minas Gerais. Mas a Ceasa de Goiás é a maior vendedora do produto no Brasil e comercializa bem mais do que é extraído no Estado. Das 7,1 toneladas de 2021, apenas 2 toneladas têm origem goiana. O que evidencia também que Goiás tem o maior consumo.

A remessa do Tocantins representa cerca de 30% de tudo que entra do produto no entreposto goiano. Em meados de outubro, chegam as primeiras cargas do Norte Goiano, de cidades como Porangatu, Crixás e Santa Tereza. O de Minas chega no mês de janeiro e é responsável pelas vendas até janeiro.

Com menos expressividade, o pequi matogrossense pode ser encontrado no mercado em meados do mês de novembro. Já o fruto originário do Noroeste Goiano, às margens do Rio Araguaia, é considerado o “filé mignon” dos pequis na Ceasa. Porque apresenta caroços maiores, mais ricos em polpa e sabor. Quando a produção de São Miguel do Araguaia chega à Ceasa e às feiras, apresenta preço mais elevado, por representar o que de melhor se produz em relação ao fruto.

Festa do Pequi

Para comemorar a liderança nas vendas e no consumo do produto, a Ceasa Goiás realiza nesta terça-feira (29/11), a partir das 9 horas, a segunda edição da Festa do Pequi. Para o presidente do órgão, Jadir Lopes de Oliveira, a festa deve se consolidar como mais do que um evento da empresa, mas como uma iniciativa para os goianos.

“Podemos até não produzir em Goiás todo o pequi que chega à Ceasa. Porém, o mais importante é que nós comercializamos mais do que qualquer central e aqui recebemos o supra sumo do fruto do país”, diz.

Saiba mais: Mil comerciantes na Ceasa já venderam R$ 1,8 bi em 2022

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não será publicado.