Grupo goiano possui três hotéis charme/boutique em Pirenópolis e inaugura o Mandala dos Pireneus em 2025. Além de outros investimentos.
Ao visitar Pirenópolis alguns anos atrás, o casal de empresários do ramo de hotelaria em Brasília, Geovani Ribeiro e Maristela Ribeiro, se encantaram com a cidade histórica. Viram perspectivas de incrementar na cidade o turismo diferenciado, oferecendo um novo conceito de hospedagem e gastronomia. Não tiveram dúvidas: elaboraram planos de negócios para investimentos no interior de Goiás. Hoje colhem resultados.
Já são três hotéis charme/boutique em operação e mais um em obras, o Mandala dos Pireneus. Após a remodelação das unidades em 2023, o Grupo Villa Hotéis tem planos e convites de expansão para outros Estados. Em parceria com empresas e grifes de reconhecimento nacional no ramo.
Em 2025, o Grupo Villa Hotéis vai inaugurar o Mandala dos Pireneus, após investimentos da ordem de R$ 20 milhões. Está em construção em associação com um fundo de investimentos. Quando estiver em operação, serão mais 60 apartamentos de um padrão superior ao existente no grupo, na categoria premium. Mas, mantendo a pegada ecológica e charmosa, itens exigidos pelos turistas frequentadores de Pirenópolis, observa Geovani Ribeiro.
O grupo goiano tem também investimento na geração de energia, com uma usina fotovoltaica, com 3 mil placas solares, que gera 1MW de energia. O suficiente para atender a demanda dos hotéis da rede. No próximo ano, a usina será duplicada graças aos investimentos da ordem de R$ 8 milhões financiados pela Caixa e Bradesco.
Há 18 anos, O Grupo Villa Hotéis iniciou a charmosa Villa do Comendador Pousada de Charme em uma área de 60 mil metros quadrados. Em seguida, o casal empreendedor comprou e reformou a pousada casarão, já existente no centro de Pirenópolis, instalando o primeiro hotel boutique da Região. Dois anos após, em plena expansão, construiu o Dádiva Hotel Boutique, também no Centro, mais intimista e exclusivo para adultos. Além de algumas casas exclusivas para temporadas.
Ao todo, o grupo chegará à capacidade de 210 leitos, muitos com piscina e sauna dentro do próprio quarto. São suítes de 32 a 280 metros quadrados. A estrutura conta também com restaurantes, academia, sushi, pizzaria, bar e drinks, cafeteria e spa dentro dos hotéis, os quais são abertos ao público dentro do agendamento disponível.
Os três hotéis/pousadas do Grupo Villa Hotéis geram 280 empregos diretos e mais de 500 indiretos. O Villa Comendador, por oito anos seguidos, ganhou o prêmio de melhor pousada de Goiás por vários guias e revistas especializadas. Os outros dois, o Casarão Villa Império e o Dádiva, também já receberam prêmios Traveller Choice entre os mais românticos do país.
“Nosso diferencial é garantir atendimento diferenciado, com até quatro funcionários por apartamento, oferecer estrutura com conforto e segurança aos nossos hóspedes. Por isso, temos clientes que nos visitam até cinco vezes ao ano e outros que vêm há 16 anos”, disseram Geovani e Maristela.
Eles acrescentam que com a chegada dos hotéis da rede, várias empresas de hospedaria de Pirenópolis também procuraram se modernizar. E aumentaram o índice na régua de qualidade dos hotéis da Região, atraindo mais turistas para Pirenópolis e consequentemente a fidelização do destino.
Pirenópolis, com seus 296 anos, é o segundo maior destino turístico de Goiás, perdendo apenas para Caldas Novas. Os visitantes da cidade histórica fazem questão de ter tranquilidade, contato com a natureza, boa gastronomia e de momentos culturais. Não é por acaso que, as mais de 500 pousadas da cidade e as quase 2 mil casas de aluguel temporário tem uma média de ocupação de 80% em alta temporada. Um índice muito superior à média nacional que varia entre 50% e 65%. As diárias variam entre R$ 80,00 a R$ 800,00, dependendo da categoria.
Para atrair um público visitante diferenciado, a prefeitura de Pirenópolis e os empresários investem na promoção de eventos culturais. Já fazem parte do calendário turístico da cidade os festivais de música, de artes, de gastronomia refinada, de encontro de cervejas artesanais. A cidade também se tornou um roteiro de vinhos especiais, queijos e música. “Isso ajuda a atrair os turistas e incrementar os negócios”, destaca Geovani.