A produção industrial em Goiás cresceu 6,7% em setembro, o que levou a um acumulado 2,7% de janeiro a setembro deste ano.
A produção industrial em Goiás cresceu 6,7% em setembro deste ano quando comparada ao mesmo período de 2022. É a quinta alta consecutiva e a sexta no ano, o que levou a um acumulado 2,7% de janeiro a setembro deste ano. A alta foi puxada pelo excelente desempenho da fabricação de alimentos, que subiu 12,8%.
Os dados, divulgados nesta quarta-feira (8/11), são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Quando comparado ao mês de agosto, o crescimento chegou a 1,2% em setembro. Com isso, a indústria goiana também registra o quinto mês consecutivo de alta, na série com ajuste sazonal.
A indústria nacional, por sua vez, variou apenas 0,1%, com altas em cinco dos 15 locais investigados. Na comparação com setembro de 2022, a indústria brasileira avançou 0,6% e as taxas positivas foram observadas em dez dos 18 locais pesquisados. O acumulado no ano apresentou variação de -0,2%. Já o acumulado em 12 meses mostrou variação nula (0,0).
De acordo com o IBGE, o crescimento de 6,7% da produção industrial goiana em setembro último se deve principalmente à fabricação de produtos alimentícios. Variou 12,8% no mês, a maior alta da atividade industrial no ano. Isto contribuiu com 4,85 pontos percentuais do avanço total de 6,7% observado no estado. Assim, o setor acumula alta de 7% no ano.
Outro destaque positivo constatou-se na fabricação de produtos químicos (fertilizantes, sabões e detergentes): alta de 45,6% em setembro. As atividades de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (42,4%), de confecção de artigos do vestuário (15,2%) e acessórios, metalurgia e de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos também apresentaram altas em setembro de 2023 frente ao mesmo mês do ano passado.
Por outro lado, entre as quedas o destaque foi a fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-30,5%), devido à redução na produção de medicamentos. Duas outras atividades também registraram queda em setembro: fabricação de máquinas e equipamentos (-39,3%), que acumula baixa de 16,9% no ano; e as Indústrias extrativas (-6,6%), que alcançam o sexto mês de queda em 2023, gerando um acumulado negativo de 6,0% no ano.