O governo deve anunciar em janeiro o modelo considerado ideal para transformar o Serra Dourada e o Goiânia Arena.
Três consórcios empresariais entregaram nesta semana seus projetos de reforma e modernização do Estádio Serra Dourada. Todos com as previsões de intervenções urbanísticas e arquitetônicas. Estão na disputa: RNGD – Consultoria de Negócios, Consórcio Novo Serra Dourada e Progen S.A. Os documentos estão sob a posse do Grupo de Trabalho (GT) liderado pelo vice-governador Daniel Vilela.
O GT tem até o fim de janeiro de 2024 para anunciar o modelo considerado ideal para transformar o espaço esportivo – incluindo o Ginásio Valério Luiz de Oliveira, o “Goiânia Arena” – em um complexo multiuso denominado Distrito de Esporte e Entretenimento.
Onde ocorrerão jogos, atividades esportivas e de lazer e feiras de negócios, além da oferta de inúmeros serviços à população e da instalação de um centro gastronômico. Antes da elaboração do edital de licitação, prevista para o primeiro semestre de 2024, o Grupo de Trabalho dará ampla publicidade ao projeto selecionado.
A expectativa é de que a escolha da empresa para executar o projeto ocorra no segundo semestre. A assinatura no contrato deve ocorrer ainda em 2024.
A principal determinação repassada pelo vice-governador Daniel Vilela às empresas que almejam repaginar o Estádio Serra Dourada e explorá-lo economicamente foi a de levarem em consideração o que arquitetos e urbanistas definem como uma nova “centralidade” em Goiânia. Ou seja, o complexo, após edificado, deve se tornar um novo ponto de encontro para os moradores da capital.
O vice-governador e os integrantes do Grupo de Trabalho também elencaram outros quesitos que os grupos empresariais precisariam levar em conta. Como mobilidade urbana e a construção de uma via ampla e arborizada, conhecida como “boulevard”, além de um centro administrativo. Outro detalhe discutido foi a definição do estacionamento sul do estádio, como espaço ideal para implantação de soluções imobiliárias.