sexta-feira, 26 de julho de 2024
Fieg aprova nova política industrial do governo

Fieg aprova nova política industrial do governo

Chamado Nova Indústria Brasil (NIB), o plano prevê investimento de mais de R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026.

23 de janeiro de 2024

Mabel: “É muito importante para o nosso Estado”

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (22/1) uma nova política industrial para o país, com metas para estimular o desenvolvimento do setor até 2033. Chamado Nova Indústria Brasil (NIB), o plano prevê investimento de mais de R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026.

Em entrevista à Rádio CBN Goiânia, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, disse que o plano é positivo, pois vai fortalecer a indústria e estimular a competitividade no Brasil e, consequentemente, em Goiás. Isso, além de incentivar a pesquisa por produtos tidos como inovadores.

“A prioridade é para financiamentos da produção de fertilizantes, defensivos ou outros produtos de nanotecnologia e, logicamente, para a industrialização das próprias matérias-primas. Isso é muito importante para o nosso Estado”, frisou.

Segundo ele, outro fator relevante é o objetivo número dois do plano, que é o de priorizar financiamentos para a área da saúde. Ou seja, assume o compromisso de produzir 70% das necessidades relacionadas a medicamentos, vacinas e outros. “E também intensificar a pesquisa porque dará prioridades a produtos inovadores”, pontua.

Metas

O texto apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), objetiva que o setor caminhe rumo à chamada neo-industrialização. Ou seja: modernização e evolução da indústria.

Segundo o governo federal, os R$ 300 bilhões em recursos serão geridos pelo BNDES, Finep e Embrapii. Dentro desse total, estão o Programa Mais Inovação, com R$ 66 bilhões, operado pelo BNDES e pela Finep, sendo R$ 40 bilhões em crédito a condições de Taxa Referencial (TR) +2%.

Com metas para os próximos dez anos, a nova política é destinada especificamente para seis áreas: agroindústria; bioeconomia; complexo industrial de saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade; transformação digital; e tecnologia de defesa.

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