Mas em dezembro de 2023 as vendas do comércio goiano subiram 3%, a terceira maior alta no país, segundo pesquisa do IBGE.
As vendas do comércio varejista em Goiás cresceram 0,7% no ano passado. Puxadas pelos segmentos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com alta de 10,7%. Além dos segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com aumento de 3,5%. Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (7/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os destaques negativos foram as quedas nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-14,9%). Além das de combustíveis e lubrificantes (-7,7%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-4,2%).
Já o comércio varejista ampliado goiano fechou o ano com resultado negativo de -0,2%. Mesmo com alta discreta de 0,6% em dezembro em relação a novembro. E variação de 2,3% no mês na comparação com o mesmo mês de 2022.
De acordo com o IBGE, as vendas do comércio goiano subiram 3% em dezembro do ano passado, após queda de 4,4% em novembro. Foi a terceira maior alta do país, ficando atrás apenas do Amapá (3,1%) e de Alagoas (3,5%).
Para os economistas, o cenário doméstico ainda em desaceleração tem impedido um crescimento mais robusto do setor. Isso, principalmente por conta do elevado endividamento das famílias e os efeitos cumulativos da política monetária restritiva.
No entanto, a continuidade do ciclo de cortes da Selic, a inflação em níveis mais comportados, o mercado de trabalho aquecido e o crescimento da massa salarial devem trazer um ímpeto melhor para o varejo em 2024.
As vendas do comércio varejista no país tiveram alta de 1,7% em 2023, apesar da queda de 1,3% em dezembro. Entre as 11 atividades pesquisadas no âmbito do varejo ampliado, sete fecharam o ano em elevação.
Veículos e motos, partes e peças subiram 8,1%; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, 4,7%; combustíveis e lubrificantes, 3,9%; hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 3,7%; equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 2%; móveis e eletrodomésticos, 1%, e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, 1%.