Há meio século no mercado, a Casa Elza inaugurou nova unidade mantendo a culinária familiar que faz sucesso em Goiânia.
Em 1972, a dona de casa Elza Tavares começou a fazer salgadinhos e doces sob encomendas, na cozinha de sua casa no Setor Bueno. Mas ela não imaginava que, em 2003, se tornaria dona de uma famosa loja de quitandas, salgados e doces. E com o seu nome estampado na porta.
A Casa Elza é daquelas que procuram manter a tradição da culinária familiar, com a receita e o sabor que já está na terceira geração da família.
Em dezembro, a empresa abriu a sua primeira filial, no Setor Marista. Uma loja moderna e carregada de lembranças. As receitas da avó e da mãe estão emolduradas e colocadas nas paredes. As toalhas de mesa são bordadas a mão e há louças antigas espalhadas pelos balcões e prateleiras.
“Produzimos mais de 100 itens manualmente, dia a dia, nas duas cozinhas das lojas do Bueno e do Marista. Nossas lojas foram modernizadas, mas o padrão de qualidade da culinária é o familiar. Não vamos mudar. Isso faz parte da nossa cultura e já caiu no gosto da nossa clientela”, afirma a filha Marilda de Paula Tavares Lima. Ela, desde 2003, administra o negócio junto com o marido Célio Ramiro.
Atualmente, a empresa tem cerca de 40 colaboradores, dos quais 24 atuam diretamente na produção. Marilda de Paula é a responsável direta pela produção e supervisão de todos os produtos. Célio Ramiro cuida da administração do negócio junto com as filhas Isadora e Isabella, formadas em administração e em gastronomia.
Quando Elza Tavares começou a fazer os salgadinhos para festas, produzia basicamente empadinha de frango, enroladinho de queijo, esfirra, mini pizzas, quibe e o famoso empadão de Goiás. Isso tudo com receitas das famílias oriundas da cidade de Goiás e de Itaberaí.
Em 2003, ela percebeu que não era mais possível manter a produção das quitandas, salgados e doces na cozinha de sua casa, no Alto do Bueno. Então, chamou sua filha Marilda, que morava em Brasília, para mudar para Goiânia e ajudar no negócio. Deu muito certo e hoje é sucesso.
Criada em meio à produção de salgados e quitandas, Marilda diz que não poderia fugir à regra em dar continuidade ao negócio. Mas mantendo a tradição das receitas familiares já testadas e aprovadas pelos clientes.