domingo, 5 de maio de 2024
A iniciativa, com apoio do setor imobiliário em Goiás, objetiva garantir maior segurança ao mercado, especialmente aos compradores.
As cooperativas habitacionais Gran Paris, Gran Parque, Jardim Goiás e M137, ligadas ao Grupo Cooperacinco, receberam nesta sexta-feira (16) o Selo de Conformidade Cooperativista, do Sistema OCB/GO. A iniciativa, que conta com o apoio das entidades do setor imobiliário em Goiás, objetiva garantir maior segurança ao mercado, especialmente aos compradores de imóveis.
Luís Alberto Pereira, presidente do Sistema OCB/GO, explica que as cooperativas certificadas passam por rigorosa análise do cumprimento das normas e princípios cooperativistas. Atualmente, 18 cooperativas habitacionais estão registradas na entidade, submetidas a um processo de avaliação e acompanhamento.
Diretor da Cooperativa Jardim Goiás e do Grupo Cooperacinco, que atua em Goiás desde 2007, Adonídio Neto Vieira Júnior avalia que houve maior estabilidade para a construção civil em 2023. “Nos anos anteriores, enfrentamos altas significativas nos preços dos materiais de construção. Isto atrapalhou o nosso planejamento financeiro e aumentou o valor de alguns empreendimentos”, diz.
Adonídio afirma que a queda da inflação proporciona mais segurança para investir no segmento em 2024. Além da gradativa redução da taxa de juros. Ele anunciou, durante a entrega do Selo de Conformidade, que o sucesso em Goiás incentivou a cooperativa expandir sua operação para outros Estados. Em breve, investirá em novo projeto no Rio Grande do Norte.
Para Glaúcio Madeira, presidente da Central Cooperluxo, que teve suas cooperativas singulares certificadas em 2023, a criação do Selo de Conformidade é de grande relevância para o segmento. “Mostra à sociedade goiana que as cooperativas certificadas têm uma gestão profissional, baseada em princípios e valores do cooperativismo”, destacou.
Luís Alberto acrescentou que as cooperativas têm procurado a OCB/GO porque o Selo de Conformidade confere mais credibilidade e um diferencial no mercado. “Creio que outros Estados vão seguir o nosso exemplo, o que é bom para o cooperativismo goiano e brasileiro”, acrescentou.
