sábado, 27 de abril de 2024
PIB goiano cresce 4,4% e fica acima da média nacional

PIB goiano cresce 4,4% e fica acima da média nacional

Em 2023, a soma de todos os bens e serviços produzidos no estado foi de R$ 336,7 bilhões, conforme projeção do Instituto Mauro Borges (IMB)

27 de março de 2024

Governador Ronaldo Caiado “Estamos colocando Goiás no patamar que ele merece”

O Produto Interno Bruno (PIB) de Goiás cresceu 4,4% no ano passado em relação a 2022 e, pelo segundo ano consecutivo, deve ficar acima da média nacional. A soma de bens e serviços produzidos no estado foi de R$ 336,7 bilhões, acima do valor registrado em 2022 (R$ 321,8 bilhões).

A projeção é do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), divulgada pelo governador Ronaldo Caiado nesta quarta-feira (27/3). Ao comemorar o resultado, ele reforçou que trabalha para que Goiás seja não só um estado competitivo, mas com a melhor qualidade de vida para a população.

“Estamos colocando Goiás no patamar que ele merece. Criamos uma mentalidade, uma conduta de atingir metas cada vez mais altas. Por isso, a gente busca dar liberdade econômica ao estado, facilitar a vida do empresário, diminuir a burocracia e dar eficiência, atendendo aqueles que geram emprego”, frisou.

No ano passado, a produção goiana registrou um incremento de R$ 26,5 bilhões. Os três setores pesquisados tiveram desempenho positivo. O destaque foi para a agropecuária, com alta de 12,9%. Em segundo lugar, ficou a indústria, com 3,8%. E, por último, o setor de serviços, com 2,2%. Este é responsável por quase 60% da economia do estado e inclui desde limpeza, atendimento ao consumidor, transporte e beleza até finanças de modo geral.

Média nacional

Se confirmado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de 4,4% de avanço no PIB estadual estará acima da média para o Brasil no mesmo período, que é de 2,9%. Será a segunda vez consecutiva que isso ocorre, já que o indicador avançou 6% em 2022, enquanto o Brasil ficou com 2,9%. “São dados embasados, consistentes e confiáveis. Não tem nenhum achismo”, salientou Caiado.

Em 2023, de acordo com o IMB, Goiás registrou a maior participação histórica no PIB do país: 3,1%. “É uma tendência que vinha se apresentando desde 2018 e, agora, em 2023, nós temos a maior participação do PIB nacional da nossa história”, comentou o diretor-executivo Erick Figueiredo. Em outra frente, houve redução do chamado “Custo Goiás”, o custo médio estimado para abertura e manutenção de empresas.

Para o setor produtivo, as informações confirmam que Goiás possui um ambiente seguro para os negócios. “A indústria está feliz, está crescendo”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel. “Caiado tem conseguido destaque a nível nacional não é por acaso. É um governador amigo e parceiro do setor produtivo”, acrescentou Márcio Silva, presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias de Goiás (Facieg).

Emprego e renda

O avanço do PIB tem reflexo direto na geração de emprego e renda, o que também é verificado por meio de pesquisas. Em dezembro, o número de pessoas ocupadas no estado chegou à marca de 3,8 milhões de trabalhadores, o melhor resultado da história.

Além disso, o índice de desocupados no ano passado foi o menor desde 2015, com apenas 5,6%. Já a renda média das famílias cresceu 24,6%, fechando em R$ 2.017 mensais, terceiro melhor resultado do país. Os dados são do IBGE.

Em 2023, somente o Programa Mais Emprego, do Governo de Goiás, encaminhou mais de 70 mil pessoas para vagas de trabalho, por meio das unidades do Sine e de feirões em todo estado. Outras 21 mil passaram por cursos de qualificação profissional nas Escolas do Futuro.

A agência GoiásFomento financiou R$ 33,8 milhões em empréstimos, por meio de 834 operações. E o programa de incentivos fiscais PróGoiás aprovou 35 projetos, gerando 489 empregos diretos e R$ 107 milhões em investimentos.

Indicadores Econômicos de Goiás (2023)

  • PIB: 4,4% (R$ 336,7 bilhões)
  • Indústria: 3,8%
  • Agropecuária:12,9%
  • Serviços: 2,2%
  • Participação no PIB nacional: 3,1%

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