domingo, 18 de maio de 2025
78,5% das famílias estão endividadas, revela CNC

78,5% das famílias estão endividadas, revela CNC

Pesquisa aponta que houve uma pequena queda de 78,8% em junho para 78,5% em julho

1 de agosto de 2024

O percentual de famílias brasileiras endividadas caiu de 78,8% em junho para 78,5% em julho. Mesmo com pequena queda, o índice ainda está acima do que foi verificado no mês de julho de 2023, quando o endividamento das famílias estava em 78,1%. Esta foi a primeira vez desde fevereiro que houve redução no percentual entre um mês e outro.

 É o que revela a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada nesta quinta-feira (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).  

A pequena queda do endividamento geral foi influenciada principalmente pela diminuição do percentual entre as mulheres (houve uma retração de 0,8% em relação ao mês anterior). Entre os homens, o percentual de endividamento se manteve estável em julho, e 0,8% acima do que foi registrado no mesmo mês de 2023. 

Conforme a CNC, a redução no endividamento depois de quatro meses de altas no indicador revela que as famílias brasileiras estão mais cautelosas, inclusive no uso do cartão de crédito, que é a principal modalidade de dívida da população.

Inadimplência

De acordo com a pesquisa, a inadimplência se manteve estável no mês de julho, no comparativo com junho, no patamar de 28,8%, e caiu 0,8% na variação anual. Aliado a isso,  destaca que o percentual de famílias que não terão condições de pagar as dívidas em atraso recuou para 11,9%, 0,1% a menos que no mês passado e 0,3% em relação a julho de 2023. 

 Já o percentual de famílias com dívidas em atraso por mais de 90 dias cresceu 0,3% em relação ao mês anterior. Esse recorte mostrou que chegou a 47,9% o total de famílias com dívidas atrasadas por mais tempo em julho deste ano, o maior resultado desde novembro de 2023.

Projeções da CNC apontam que o endividamento deve cair mais nos próximos dois meses, para voltar a subir na reta final do ano. A taxa esperada pela entidade é de 78,4% em dezembro. Já a inadimplência tende a aumentar gradativamente até atingir 29,5% no fim do ano.

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