Alta de 0,43% foi influenciada pelos aumentos nos preços da gasolina, do etanol e da energia elétrica residencial.
A inflação de julho, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,43% em Goiânia, após a alta de 0,50% em junho. A alta foi influenciada pelos aumentos nos preços da gasolina, etanol e da energia elétrica residencial.
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação de Goiânia é a quinta mais alta do país. Alcançou pelo segundo mês consecutivo aumentos superiores às médias nacionais (0,21%, em junho, e 0,38%, em julho).
Com o aumento em julho, o acumulado do índice salta de 2,45% para 2,89% no ano, e apresenta alta de 4,50% no acumulado dos últimos 12 meses.
A alta de 0,43% do mês foi influenciada pelos aumentos nos grupos dos transportes (1,93%) e habitação (0,80%), que têm pesos importantes mensais. Conforme o IBGE, os combustíveis de veículos subiram 5,11% e a energia elétrica residencial 1,98%.
Entre os subitens, destacam-se a gasolina (4,78%), etanol (7,87%), passagem aérea (13,58%), veículo próprio (0,17%), gás de botijão (1,45%) e aluguel residencial (0,46%).
O INPC de Goiânia registrou alta de 0,37% em julho de 2024, 0,06 ponto porcentual menor do que a variação do IPCA. O que indica que as altas captadas em julho impactaram menos a cesta de consumo das famílias com os menores rendimentos. Goiânia apresentou a quarta maior variação, ficando atrás de São Luís (MA), Rio Branco (AC) e Fortaleza (CE).
Já o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), após cair 0,13% em Goiás no mês de maio e subir 1,79% em junho de 2024, subiu 0,20% em julho. Assim, o acumulado no ano manteve o ritmo de alta, alcançando 1,95%, enquanto o acumulado em 12 meses ficou em 1,77%. A variação em julho de 2023 foi de 0,09%.
O custo do metro quadrado da construção civil ficou em R$ 1.742,52 em julho, contra R$ 1.739,01 em junho. No país, subiu de R$ 1.748,99 para R$ 1.756,01 em julho.