Goiás foi o oitavo destino mais procurado por turistas brasileiros em 2023, subindo duas posições no ranking nacional, na comparação com 2021. Do total de 20,4 milhões de viagens nacionais ocorridas no ano passado, 850 mil (4,2%) tiveram Goiás como destino principal. Um aumento de 85,6% em relação a 2021 (458 mil viagens).
São Paulo lidera o ranking com 4,8 milhões, seguido por Minas Gerais (2,1 milhões), Bahia ( 1,8 milhão), Rio de Janeiro (1,4 milhão), Rio Grande do Sul (1,3 milhão), Paraná (1,1 milhão) e Santa Catarina (1 milhão).
É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar Contínua – Turismo (PNADc Turismo), divulgada nesta sexta-feira (13/9) pela IBGE. A pesquisa investigou os hábitos e rotinas de viagem dos brasileiros em 2023. O cálculo também considera o turismo intrarregional (pessoas que viajam dentro de sua própria região).
Dos 2,7 milhões de domicílios em Goiás, 570 mil (20,9%) tiveram pelo menos um morador que realizou alguma viagem nos três meses anteriores ao período de referência. Um aumento de 75,4% em relação a 2021 (325 mil domicílios). No Brasil, em 15,3 milhões de domicílios houve viagens (19,8%) no ano de 2023.
Em Goiás, a pesquisa registrou 779 mil viagens realizadas pelos moradores dos domicílios em 2023. Desse total, 88,5% delas (ou seja, 690 mil) ocorreram por motivação pessoal e 11,5% (89 mil) por motivação profissional.
Os índices apresentaram maior motivação pessoal em relação ao ano de 2021, quando 86,5% (364 mil viagens) eram por motivo pessoal e 13,5% (57 mil viagens) por motivos profissionais.
A pesquisa também revela que 63,5% das viagens realizadas pelos moradores dos domicílios, em Goiás foram por meio de carro. Outras 10,4% por ônibus de linha e 10,3% por avião. Os demais meios investigados foram van ou perueiro (5,1%), ônibus de excursão, fretado ou turismo (3,5%), motocicleta (1,1%) e outro (6,1%).
Conforme a pesquisa, o principal motivo dos goianos para viajar foi visita ou evento de familiares e amigos, com 41,5% (286 mil viagens). Em segundo, lazer, com 28,4% (196 mil) das viagens. Em terceiro, tratamento de saúde ou consulta médica, com 23,5% (162 mil viagens).