Conforme o IBGE, o estado deixou Ceará e Tocantins para trás no ranking que é liderado por Minas Gerais
A produção de pequi em Goiás cresceu 21,8% no ano passado, na comparação com 2022, segundo a pesquisa divulgada nesta quinta-feira (26) pelo IBGE. A extração somou 3,7 mil toneladas e gerou R$ 5,6 milhões em valor de produção, o que corresponde a 37,1% do valor total na extração vegetal em Goiás.
Com o resultado, Goiás assumiu o segundo lugar no ranking nacional de produção de pequi, ultrapassando Ceará e Tocantins. O ranking é liderado por Minas Gerais (39.630 toneladas). O Ceará, com 3.073 toneladas, ficou em terceiro e o Tocantins na quarta posição, com 3.002 toneladas.
Os municípios com a maior quantidade extraída de pequi em 2023 no estado foram: Sítio d’Abadia (989 toneladas), Damianópolis (599 toneladas), Mambaí (385 toneladas), Santa Terezinha de Goiás (380 toneladas), Campos Verdes (170 toneladas) e Crixás (150 toneladas).
Produtos alimentícios
No ano passado, foram extraídas 3,77 mil toneladas de produtos alimentícios em Goiás, quantidade 21,6% superior à registrada em 2022 (3,1 mil toneladas). Esse montante gerou um valor de produção de R$ 6,7 milhões, representando 43,7% de todo o valor da produção na extração vegetal do estado (R$ 15,3 milhões).
Em 2022, a participação do valor dos produtos alimentícios correspondia a 35,7% do total. O aumento na quantidade extraída de produtos alimentícios em 2023 foi puxado pelo crescimento da extração de pequi (21,8%).