Conheça a história da Santa e Dondoca, empresa goiana que inovou no ramo de moda feminina e hoje vende para todo o Brasil e até para o exterior
De uma pequena sala de 13 metros quadrados para uma loja 10 vezes maior. Ao começar há oito anos, Juliana Conte Brandão nem imaginaria que a Santa e Dondoca se tornaria uma das referências em moda feminina em Goiás.
Para 2025, revelou, o plano é abrir uma loja voltada para o varejo, provavelmente no Setor Marista. Além disso, anuncia a possibilidade da abertura de uma loja em Brasília, onde ela tem uma entrega expressiva de produtos.
Em entrevista ao EMPREENDER EM GOIÁS, Juliana conta que começou no Mega Moda Shopping. No final de 2018, ela inaugurou no Mega Moda Park outra loja um pouco maior. Em 2021, ela dobrou o tamanho da loja e lançou recentemente a terceira expansão do espaço físico, que passa a ter 130 metros quadrados.
Assim como grande parte dos empresários, na pandemia, ela precisou se adequar ao novo cenário de vendas. Com isso, ela lançou o e-commerce e o sistema de delivery, mas garante que a grande parte das vendas ainda acontece na loja física.
“Hoje, a loja ainda representa 70% das minhas vendas, por isso a necessidade desse tamanho de loja. O e-commerce e o online são muito importantes para o negócio. Mas o físico ainda é o principal. Depois da pandemia, houve um crescimento das vendas online, mas , em seguida, registramos uma recuada. As pessoas voltaram às compras presenciais. Porque a mulher, querendo ou não, ela quer ver, pegar e experimentar. Então, acaba que faz toda a diferença”, pontua.
Coleção
A Santa e Dondoca lança produtos autorais e de fabricação própria. As peças atendem mulheres de 25 a 55 anos, com uma abrangência maior dos 35 aos 40. São blusas, saias, vestidos, conjuntos, shorts, macacões e calças. A marca tem mais de 300 itens em exposição.
“É aquela moda que você veste durante o dia e, dependendo dos acessórios, você consegue estar bem vestida à noite também para ir a um evento ou a outro compromisso”, destaca.
Para ela, o diferencial da marca é atender as mulheres de uma forma acessível e agradável, respeitando o biotipo de todas. Além de estar antenada nas tendências da moda.
“Oferecemos uma moda moderna, de vanguarda, que está conversando com tudo que é tendência. Porém, respeitando o estilo e a identidade do nosso cliente, que é mais clássico e mais atemporal. Não temos nada de modismo muito exagerado dentro da loja, mas a marca sempre vem com a pegada do que é mais importante dentro das tendências das macro coleções e o preço, que é um grande diferencial nosso também”, pontua.
Junto com a expansão da loja, ela também faz o lançamento da nova cápsula com 55 novos modelos. A cada mês, explica, é lançada uma cápsula com modelos variados e que apresenta duas coleções anuais, que contam com o incremento de 80 novos modelos. A marca é voltada para a venda em atacado e conta com 32 mil clientes ativos em todo o Brasil.
Juliana conta que as roupas já foram enviadas, inclusive, para outros países, como os Estados Unidos e até mesmo para alguns na Europa. Para que tudo isso aconteça, Juliana conta com 35 pessoas trabalhando para ela diretamente e outros 100 de maneira indireta.