domingo, 25 de maio de 2025
Goiânia tem a maior alta no faturamento de franquias

Goiânia tem a maior alta no faturamento de franquias

A capital goiana teve crescimento de 25,5%, totalizando faturamento de R$ 1,745 bilhão.

29 de outubro de 2024

Eduardo Santinoni diz que o movimento de interiorização de franquias tem ganhado cada vez mais espaços

Goiânia é a cidade brasileira com o maior crescimento no faturamento de franquias do Brasil. A capital goiana teve crescimento de 25,5%, totalizando faturamento de R$ 1,745 bilhão. Principalmente, impulsionada pelo crescimento econômico do estado e pelo avanço das operações no interior.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Levou em consideração os dados do primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando Goiânia registrou R$ 1,389 bilhão.

Conforme o ranking da ABF, Florianópolis ficou em segundo lugar com crescimento de 24,1%. Seguida por Curitiba (21,1%), Barueri (20,8%), Campo Grande (20,8%), Uberlândia (20,6%), Manaus (19,3%), São José do Rio Preto (18,2%), Maceió (18,1%) e Londrina (17,8%).

Estados

Goiás é o segundo estado com o maior faturamento, com crescimento de 25% e faturamento de R$ 4,166 bilhões. O estado ficou atrás apenas de Mato Grosso, com variação de 29%, mas com um faturamento bem menor, de R$ 2,7 bilhões. Dos 10 estados que mais cresceram no faturamento no primeiro semestre, cinco têm forte presença da atividade agropecuária.

Segundo o diretor regional da ABF Centro-Oeste, Eduardo Santinoni, os segmentos de alimentação (food service), saúde, beleza e bem estar, serviços e outros negócios e moda são os segmentos que mais foram expressivos neste crescimento.

“Esse trabalho da alimentação, que já vinha muito forte pré-pandemia e pós-pandemia, tem ganhado ainda mais força. As pessoas estão se cuidando mais. Logo, todos os serviços e produtos envolvidos no ramo de beleza têm apresentado crescimento grande. Em serviços e outros negócios, porque o franchising é muito múltiplo. E, qualquer inovação que acontece no mercado como um todo, se reflete no franchising também, e ela se reflete nessa linha”, destaca.

Interiorização

Eduardo Santinoni explica ainda que o movimento de interiorização de franquias tem ganhado cada vez mais espaços para ajudar a descentralizar rendas dentro dos estados. Apesar de grandes cidades, como Anápolis e Rio Verde, se destacarem nessa avaliação, ele explica que muitas cidades pequenas já estão tendo franquias de grandes marcas.

“A interiorização das franquias vem acontecendo e só é possível o estado ter essa representatividade e ganhar força, com um interior muito forte. E o interior forte é, obviamente, consequência do agronegócio da região”, destaca.

Modelos

A pesquisa da ABF ainda traz que 82,9% dos modelos de franquias são lojas, 13,6% de home based, 3,2% de quiosques e 0,3% de operações móveis. Além disso, 21% são de microfranquia pura, 20% de microfranquia mista e 59% de franquia tradicional.

“Franquia é a multiplicação de um modelo de negócio que deu certo e o dono ele cede para um terceiro para ele poder operar, entregando a ele um tripé: produto, marca e know how, como determina a Lei das Franquias. Microfranquia é a mesma coisa.

A caracterização de microfranquia é sobre o investimento inicial, que é abaixo de R$ 135 mil. Já que a faixa de investimento também contribui para o volume de acesso de pessoas aos modelos de franquia”, destaca.

Segundo ele, a mista , na prática, é que as diferentes marcas não têm um modelo único para franquear ou para buscar potenciais parceiros para serem seus franqueados e dirigentes.

Por isso, vão fazendo modelos mais enxutos, mais adaptados, mas com investimentos menores para se adequar ao modelo de microfranquia ou para se adequar ao interior. As marcas vão se ajustando em termos de modelo para poder se adaptar a isso”, pontua.

Leia também: Manda Picanha pode virar franquia em 2025

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não será publicado.