A capital goiana está entre as 10 cidades brasileiras mais atrativas para investimentos imobiliários em todos os padrões econômicos.
O mercado imobiliário de Goiânia está entre os mais atrativos do país. Segundo a primeira rodada do Índice de Demanda Imobiliária (IDI) Brasil, desenvolvido pelo Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira daIndústria da Construção (CBIC).
Com abrangência nacional, o estudo inédito, analisa a atratividade de 61 cidades brasileiras para imóveis de padrões econômico, médio e alto. Com base em indicadores oficiais e dados não autodeclarados de transações reais.
A capital goiana está entre as 10 cidades brasileiras mais atrativas para investimentos imobiliários em todos os padrões econômicos. Mas se destaca ainda mais nos segmentos de médio e alto padrão. Ficou em 1º lugar no segmento de médio padrão (renda familiar de R$ 12 a R$ 24 mil) e em 2º lugar no segmento de alto padrão (renda acima de R$ 24 mil).
No padrão econômico (renda familiar de R$ 2 a R$ 12 mil), Goiânia ocupou a 4ª posição no ranking nacional da pesquisa.
A atratividade das cidades é medida por seis indicadores que compõem o índice, considerando também diversas variáveis do mercado. O resultado do modelo é uma lista de cidades com maior atratividade, apresentadas em forma de ranking com base no cálculo do IDI. A escala de atratividade vai de 0,000 a 1,000, onde as cidades que obtiverem um score próximo de 1,000 são consideradas altamente atrativas.
“A primeira rodada do IDI Brasil avalia os resultados dos últimos 12 meses. O que nos permite identificar o que os compradores estão buscando e, consequentemente, mapear tendências e oportunidades”, ressaltou Gabriela Torres, gerente de Inteligência Estratégica do Ecossistema Sienge e responsável pelo IDI Brasil.
“Esse projeto é um passo adiante nas iniciativas de inteligência de mercado apoiadas pela CBIC. Uma parceria estratégica com o Ecossistema Sienge para oferecer ao empresário e ao poder público o conhecimento necessário sobre um segmento que gera emprego e renda no país”, comentou o presidente da CBIC, Renato Correia.
Segundo ele, a expectativa é que o IDI seja uma ferramenta relevante na tomada de decisão por novos investimentos em habitação, alinhando a destinação de recursos à demanda por moradia e endereçando políticas públicas de forma mais eficaz. “Os dados do IDI Brasil poderão, inclusive, balizar a revisão e criação de planos diretores e outras legislações pelos prefeitos, melhorando a vida nas cidades”, frisou Correia.