segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
Goiânia inicia ano com a inflação mais alta do Brasil

Goiânia inicia ano com a inflação mais alta do Brasil

Alta foi puxada principalmente pelos aumentos nos preços dos combustíveis, veículos e carnes.

24 de janeiro de 2025

Os preços da gasolina subiram 5,77% e do etanol, 12,29%, em Goiânia

Goiânia inicia 2025 com uma liderança nada animadora. A capital goiana registrou a maior prévia da inflação do Brasil. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,53% este mês. Puxado, principalmente, pelos aumentos nos preços dos combustíveis, dos veículos e das carnes. Segundo informação divulgada nesta sexta-feira (24/1) pelo IBGE.

Também foi a maior variação na capital goiana desde janeiro de 2021 (0,89%). Assim, o índice apresenta acumulado de 5,17%, nos últimos doze meses. No país, o IPCA-15 subiu 0,11% e o menor índice foi registrado em Porto Alegre (-0,13%).

O IPCA-15 difere do IPCA apenas no período de coleta, que abrange, em geral, do dia 16 do mês anterior ao 15 do mês de referência, e na abrangência geográfica.

Grupos

Na análise por grupos, sete dos nove apresentaram alta na prévia da inflação em Goiânia. Destaque para o grupo dos transportes (3,1%), que é o com maior peso na cesta de compras das famílias goianienses com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos.

Entre os itens, combustíveis de veículos registraram alta de 6,5% em janeiro. Entre eles, gasolina (5,7%) e etanol (12,2%) se destacaram este mês. Além disso, o preço do veículo próprio (0,9%) também apresentou aumento, sendo o segundo maior impacto na cesta de compras.

O segundo grupo com maior peso mensal é alimentação e bebidas (1,3%), que apresentou cinco meses seguidos de alta, gerando um acumulado de 9,21% nos últimos 12 meses. Entre os itens, destacam-se as carnes (2,2%), que teve em janeiro o sétimo aumento consecutivo, variando 23,4% no acumulado dos últimos 12 meses.

Por outro lado, o grupo habitação teve queda de 4,9%, após cair 1,2% em dezembro do ano passado. O destaque fica por conta da energia elétrica residencial (-17,8%), que apresenta o segundo mês seguido de queda. Assim, o item consolida um acumulado negativo em 12 meses (-9%).

Saiba mais: Goiânia fecha ano com a 3ª maior inflação do país

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