A geração de energia solar em Goiás cresceu 5,1% no ano passado e alcançou a marca de 1.867 megawatts (MW) de capacidade instalada.
A geração de energia solar em Goiás cresceu 5,1% no ano passado e alcançou a marca de 1.867 megawatts (MW) de capacidade instalada. É a sexta maior do país, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Para se ter uma ideia do avanço deste mercado no estado, em 2018 a potência instalada era de 10 MW, o que colocava Goiás na 9ª posição nacional. Em 2022, eram 541,3 megawatts (MW) em operação no estado. Ou seja: mais do que triplicou em apenas dois anos.
A Absolar estima que essa potência instalada em Goiás possa chegar 6,1 mil MW, mais do que triplicando novamente, se todos os investimentos privados se consolidarem. Destes, apenas 350 MW estão em construção.
O levantamento mostra também que, entre os municípios brasileiros, Goiânia ocupa atualmente a 5ª posição nacional em produção de energia solar. Com potência instalada de 290 MW. Em 2022, para efeito de comparação, eram apenas 87,2 MW.
A geração de energia solar superou a marca de 55 gigawatts (GW) de potência instalada no Brasil, segundo a Absolar. A maior parte (37,6 GW) vem de potência instalada na geração própria. Ou seja: nos telhados ou em quintais de cinco milhões de imóveis em todo o país. O restante, cerca de 17,6 GW, vem das grandes usinas solares conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
A tecnologia representa atualmente a segunda maior fonte de energia do país, correspondendo a 22,2% de toda a capacidade instalada da matriz elétrica. Apenas de janeiro a março deste ano, os consumidores instalaram mais de 147 mil sistemas solares, que passaram a abastecer cerca de 228,7 mil imóveis.
Entre as unidades consumidoras abastecidas pela geração de energia solar própria, as residências lideram, com 69,2% do total de imóveis, seguidas pelos comércios (18,4%) e pelas propriedades rurais (9,9%).
Nos estados, Minas Gerais aparece em primeiro, com mais de 900 mil imóveis com geração solar própria. Em seguida, vêm São Paulo, com 756 mil, e Rio Grande do Sul, com 468 mil.