Capital goiana avançou duas posições no ranking do IBGE sobre o número de empresas multilocalizadas em várias cidades.
Goiânia é o 11º município brasileiro em intensidade empresarial, segundo o estudo de Gestão do Território, divulgado nesta quarta-feira (26/3) pelo IBGE. Com isso, avançou duas posições em relação ao ranking divulgado no ano passado.
Este indicador é composto pelo somatório do número de sedes e filiais das empresas multilocalizadas. Ou seja, que possuem unidades em mais de uma cidade.
Quanto maior a intensidade empresarial de determinado local, maior será a capacidade de articulação de suas empresas com os demais territórios. E, assim, maior também o seu poder de decisão para utilizar e coordenar recursos espacialmente dispersos.
A pesquisa também identificou quais territórios Goiânia mantém vínculos empresariais mais relevantes, analisando a quantidade de ligações entre unidades de empresas multilocalizadas. Desta forma, Goiânia tem maior número de ligações com São Paulo (1.206), Brasília (1.157 ligações) e Aparecida de Goiânia (804).
Embora, entre os municípios goianos, a capital ocupe a posição de maior destaque nacional de intensidade empresarial, outros apresentaram maior crescimento entre 2011 e 2021. Com destaque para Valparaíso de Goiás (89,7%) e Senador Canedo (63,7%).
O estudo do IBGE também levanta os municípios que se destacam como Centros de Gestão do Território. Ou seja: são responsáveis pelo papel de comando na rede urbana brasileira, tanto do ponto de vista empresarial quanto da gestão pública.
Apenas 39,1% das cidades brasileiras atendem aos critérios. Dentre elas, Goiânia figura na 10ª colocação nacional, ocupando o segundo dos nove níveis de gestão do território. O resultado representa um avanço para a capital goiana, que, em 2014, aparecia apenas na quarta classe em gestão do território.
Em Goiás, as cidades de Anápolis, Aparecida de Goiânia, Rio Verde e Itumbiara se posicionam logo abaixo de Goiânia e pertencem ao nível 4. Os demais municípios do estado ocupam o nível 5 ou menor.
São Paulo (SP) permanece no topo da gestão. Seguido de Brasília (DF) e do Rio de Janeiro (RJ), que também mantiveram suas posições no ranking nacional. O resultado demonstra o papel de comando que os três municípios exercem na rede urbana brasileira, tanto do ponto de vista empresarial quanto do da gestão pública.