domingo, 13 de julho de 2025
Cartão de crédito, boleto e Pix lideram fraudes

Cartão de crédito, boleto e Pix lideram fraudes

Relatório da Serasa Experian também revela o brasileiro teve prejuízo entre R$ 100 e R$ 1 mil com golpes.

27 de março de 2025

Mais da metade dos brasileiros (51%) caiu em algum tipo de golpe financeiro no ano passado. Desses, 54,2% tiveram prejuízo financeiro. Os dados estão no Relatório de Identidade e Fraude 2025, divulgado pela Serasa Experian.

O principal tipo de golpe aplicado foi uso indevido de cartões de crédito (47,9%). Seguido por pagamento de boletos falsos ou transações fraudulentas via Pix (32,8%) e phishing, e-mails ou mensagens fraudulentas que induzem ao roubo de dados (21,6%).

O levantamento apontou que, dentro do universo de brasileiros que perderam dinheiro com fraude, a maior parte teve prejuízo entre R$ 100 e R$ 1 mil. A pesquisa entrevistou 877 pessoas entre 18 e 65 anos, nas cinco regiões do país. A margem de erro é de 3,4% para mais ou para menos.

O estudo confirma que, quanto maior a idade, maior a proporção de vítimas de golpes. Na faixa etária de 18 a 29 anos, 40,8% dos entrevistados mencionaram terem sido vítimas. De 30 a 49 anos, o percentual sobe para 51,9%. No grupo de pessoas com mais de 50 anos, 57,8% foram alvos dos criminosos.

Tecnologia

A pesquisa da Serasa Experian identificou que a tecnologia é usada tanto para oferecer mais segurança em transações quanto para deixar as fraudes mais sofisticadas. Por um lado, o uso da biometria facial como método de autenticação cresceu de 59% para 67% na passagem de 2023 para 2024. Entre os entrevistados, 71,8% afirmam se sentir mais protegidos ao utilizá-la.

Por outro lado, os pesquisadores identificaram o uso de inteligência artificial (IA) generativa “para a criação de perfis falsos altamente realistas, projetados para burlar verificações de identidade com dados sintéticos, além de tornar os ataques de phishing mais sofisticados, com links e mensagens fraudulentas que imitam comunicações legítimas”.

IA

Uma ferramenta dos criminosos são as chamadas deepfakes — imagens criadas com o uso de tecnologias de IA que permitem a sobreposição de rostos e vozes em vídeos, com o intuito de criar imagens falsas de pessoas em vídeos.

De acordo com o levantamento da Serasa Experian, o extravio de dados é uma das formas de se iniciar fraudes. Em 2024, 16,3% dos entrevistados informaram terem os documentos roubados ou perdidos. A pesquisa identificou ainda que 19% dos entrevistados admitiram já ter compartilhado os dados pessoais com terceiros, “expondo-se a riscos ainda maiores”.

As razões para o compartilhamento de dados mais citadas foram compras online (73,7%), abertura de contas bancárias (20,4%) e obtenção de empréstimos (15,2%).

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