domingo, 27 de abril de 2025
Equatorial Goiás fica no penúltimo lugar em desempenho

Equatorial Goiás fica no penúltimo lugar em desempenho

Mas houve uma melhora: no ranking da Aneel do ano passado, a Equatorial Goiás ocupava o último lugar.

2 de abril de 2025

A Equatorial Goiás ocupa a segunda pior posição no ranking entre as distribuidoras de energia elétrica de grande porte do Brasil. Segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (2/4) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com o resultado do serviço prestado em 2024.

Entretanto, houve uma melhora. No ranking divulgado no ano passado, a Equatorial Goiás ocupava o último lugar, depois de cair duas posições (em 2022 era 27ª).

A classificação tem como base o Desempenho Global de Continuidade (DGC). A Equatorial Goiás alcançou, no ano passado, índice de 1,19. Só ganhou da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), no Rio Grande do Sul, também uma empresa do grupo Equatorial. Ela teve índice de apenas 1,76.

O DGC é formado a partir da comparação dos valores apurados de DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) das concessionárias em relação aos limites estabelecidos pela Aneel para esses indicadores.

O ranking, que incentiva as concessionárias a buscarem a melhoria contínua da qualidade do serviço, tem sido publicado anualmente pela agência desde 2012.

Ranking

A Aneel avaliou todas as concessionárias do país de janeiro a dezembro de 2024. Divididas em dois grupos: concessionárias de grande porte, com número de unidades consumidoras maior que 400 mil. E concessionárias de menor porte, com o número de unidades consumidoras menor ou igual a 400 mil.

Das empresas de grande porte, a campeã foi a Companhia Jaguari de Energia (CPFL SANTA CRUZ, SP). Seguida por Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S.A. (EPB, PB) e Energisa Rondônia – Distribuidora de Energia S.A. (ERO, RO), empatadas em segundo lugar.

A distribuidora que mais evoluiu em 2024 foi a Neoenergia Brasília (DF), com um avanço de 9 posições em relação a 2023. Seguida pela CPFL Paulista (SP), que subiu 7 posições, e Neoenergia Elektro (SP), com melhora de 3 posições.

As concessionárias que mais regrediram no ranking foram Enel RJ (RJ), Enel CE (CE) e RGE (RS), todas com recuo de 6 posições em comparação a 2023.

Das empresas com até 400 mil consumidores, a campeã foi a Pacto Energia, PR (antiga Força e Luz Coronel Vivida). Seguida por Empresa Força e Luz João Cesa (EFLJC, SC) em segundo e Muxfeldt Marin e Cia Ltda. (MUXENERGIA, RS) em terceiro.

As distribuidoras que mais evoluíram em 2024 foram CHESP (Goiás), com o avanço de 6 posições, e UHENPAL (RS), que subiu 2 posições em comparação com o ano de 2023. As que mais regrediram no ranking foram a Eletrocar (RS), com recuo de 5 posições, e as distribuidoras ELFSM (ES) e DEMEI (RS), que caíram 4 posições em comparação a 2023.

Pequena melhora

No geral, a qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica teve pequena melhora no ano passado em comparação com 2023, conforme os indicadores apurados pela Aneel. Os consumidores brasileiros ficaram 10,24 horas em média sem energia (DEC) em 2024, redução de 1,7% em relação a 2023.

A frequência (FEC) das interrupções se manteve em trajetória decrescente, reduzindo de 5,15 interrupções em 2023 para 4,89 interrupções em média por consumidor em 2024. Uma melhora de 5% no período.

Segundo a Aneel, o avanço observado nos últimos anos é resultado de diversas ações. Como as novas regras de qualidade do fornecimento nos contratos de concessão das distribuidoras, as compensações financeiras aos consumidores, os incentivos na tarifa por meio do Componente de Qualidade, a adoção de planos de resultados para as distribuidoras que apresentavam desempenho insuficiente, as fiscalizações da agência e a definição de limites de interrupção decrescentes para as concessionárias.

O valor de compensações pagas aos consumidores aumentou no ano passado: de R$ 1,080 bilhão em 2023 para R$ 1,122 bilhão em 2024. A quantidade de compensações também aumentou, de 22,3 para 27,3 milhões.

Saiba mais: Equatorial Goiás prevê investimentos de R$ 2 bilhões

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