sexta-feira, 20 de junho de 2025
Super Barão entra em recuperação judicial

Super Barão entra em recuperação judicial

Atualmente, a rede de supermercado tem 24 lojas abertas e 5 fechadas. Procura um novo sócio para sair da crise.

13 de maio de 2025

Há relatos de consumidores que têm encontrado prateleiras vazias na rede Barão

O Grupo Barão anunciou que entrou em processo de recuperação judicial para preservar suas operações. Em nota enviada à imprensa, a ação propõe ainda “promover o reequilíbrio financeiro e assegurar a continuidade dos serviços prestados aos seus clientes”.

Neste período, segundo o comunicado da empresa, algumas unidades passarão por reformas temporárias. “Enquanto as lojas mais tradicionais seguirão com suas atividades reforçadas”, enfatiza.

Atualmente, há 24 lojas abertas e 5 unidades estão fechadas. Entretanto, há relatos de consumidores que vão às lojas abertas e têm encontrado prateleiras completamente vazias.

Ainda no comunicado, a rede pontua que “reafirma seu compromisso com a transparência, responsabilidade e qualidade no atendimento”. O grupo tem mais de 30 anos em Goiás.

Sócio

No mês passado, em um comunicado encaminhado aos fornecedores, o grupo afirmou que estava em negociação para a entrada de um novo sócio investidor. Como antecipado pelo EMPREENDER EM GOIÁS.

No texto, o grupo dizia que esse investidor traria “o aporte necessário para regularizar todas as pendências com nossos fornecedores e permitir que a empresa retome seu crescimento e estabilidade.” Revelou ainda que o grupo estava “concluindo as etapas burocráticas dessas negociações.”

O nome do novo sócio, segundo o documento, não se divulga por questões contratuais. E finalizou que a parceria seria “fundamental para o fortalecimento da relação” com os fornecedores.

Recuperação judicial

O pedido de recuperação judicial é um meio utilizado por empresas para evitar que sejam levadas à falência. O advogado e mestre em Direito Constitucional Econômico, Rafael Brasil, afirma que esse pedido é um sinal de alerta. Mas, necessariamente, não significa o fim das atividades de uma empresa.

Trata-se de uma tentativa de reverter a crise no fluxo de caixa ao buscar a renegociação das dívidas e a reorganização das finanças, evitando o encerramento das atividades, demissões e falta de pagamentos.

“Imagine que a empresa está em uma crise financeira, mas busca um caminho para se reerguer. A recuperação judicial oferece essa oportunidade, com a criação de um plano de pagamento viável e a suspensão de algumas cobranças”, afirma ao EMPREENDER EM GOIÁS.

“A falência, por outro lado, é o último recurso, decretado quando a recuperação se mostra inviável. Nesse caso, as atividades são encerradas, os bens são liquidados e o valor arrecadado é usado para pagar os credores”, explica.

Saiba mais: Rede Barão anuncia entrada de um novo sócio

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