quarta-feira, 16 de julho de 2025
Ministro destaca crescimento da economia goiana

Ministro destaca crescimento da economia goiana

Em encontro com lideranças empresariais, Marinho destacou o impacto do crescimento econômico no mercado de trabalho de Goiás.

3 de julho de 2025

Ministro Marinho ao lado do presidente da Fecomércio-GO, Marcelo Baiochi: jornada de trabalho em pauta

O ministro Luiz Marinho (Trabalho) reconheceu nesta quinta-feira (3/7) em Goiânia o crescimento da economia de Goiás. Segundo dados do IBGE e do Instituto Mauro Borges, a economia goiana apresenta neste ano (janeiro a abril) alta de 7,7%.

Marinho também destacou o impacto deste crescimento econômico no mercado de trabalho de Goiás. Principalmente entre os trabalhadores mais jovens. A geração de empregos, também segundo o IBGE, acumula avanço de 3,5% neste ano no estado, o melhor resultado até agora do país.

“Goiás cresce de forma exponencial, impulsionado por uma indústria relativamente jovem. Em maio, dos 149 mil empregos gerados, 80% foram ocupados por jovens”, afirmou o ministro em evento na Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial).

Protocolo

Na entidade, juntamente com o presidente Edwal Portilho, Luiz Marinho assinou um Protocolo de Intenções voltado à otimização dos processos de recrutamento e seleção para o setor produtivo goiano. Ele amplia o acesso das empresas associadas da Adial ao SINE e à plataforma Emprega Brasil, agilizando a contratação de profissionais.

“Esse protocolo fortalece a conexão entre as empresas e os trabalhadores, agiliza o acesso às vagas e reforça o papel da indústria na geração de empregos no Estado”, disse Edwal Portilho.

Fecomércio

Já na Federação Comercial do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), o ministro ouviu dos empresários goianos algumas preocupações. Entre elas: a NR-01, que trata de novas exigências relacionadas ao Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). E a Portaria nº 3.665/2023, que reforça a obrigatoriedade da negociação coletiva para o trabalho em feriados.

Outro tema abordado foi o pedido de ampliação do diálogo entre o setor produtivo, o governo federal e as entidades laborais a respeito da PEC que propõe a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais, sem diminuição salarial.

O ministro destacou que o caminho da parceria é o mais adequado para a construção de soluções compatíveis com o crescimento socioeconômico do país. E reforçou que o Ministério do Trabalho e Emprego está aberto a trabalhar de forma conjunta – setor produtivo, trabalhadores e demais partes envolvidas.

Saiba mais: Fim da jornada de 6×1 preocupa empresários goianos

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