Goiânia tem a maior alta da prévia da inflação no País. Depois de três meses seguidos de deflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,56% este mês na capital goiana. É considerado a prévia da inflação oficial do País, conforme informações divulgadas nesta terça-feira (25/10) pelo IBGE.
Goiânia e Brasília registraram o maior índice de aumento entre as 11 regiões pesquisadas. Portanto, a variação acumulada no ano atinge 3,42% na capital goiana. No acumulado em 12 meses, alcança 6,08%.
A alta do indicador foi puxada pelo aumento de 39% nos preços das passagens aéreas e pelo reajuste nos preços dos grupos veículo próprio (1,32%), serviços pessoais (1,10%) e alimentação fora do domicílio (1,33%). Também apresentaram aumento os itens higiene pessoal (1,72%), plano de saúde (1,36%) e transporte público (7,44%).
Entre os subitens, destacam-se a gasolina (0,89%), o automóvel usado (1,68%), o automóvel novo (1,64%), o lanche (2,51%) e o serviço bancário (1,19%). A gasolina, que voltou a subir após quatro meses de quedas seguidas, mantém acumulado negativo em 2022 (-30%). Destaca-se também a passagem aérea, que acumula alta de 30% no ano e 51,7% em 12 meses.
A análise por grupos mostra que, dos nove pesquisados, seis subiram na prévia da inflação de outubro em Goiânia e influenciaram a variação positiva no índice geral. Entre eles, os grupos com maiores pesos na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos são transportes. Subiram 1,38% no mês; seguido da alimentação e bebidas (0,38%); e saúde e cuidados pessoais, com ata de 1,03%.
Destacam-se também os aumentos em despesas pessoais (0,82%) e vestuário (1,13%). O grupo artigos de residência foi o que apresentou a maior queda do mês, -1,35%. Contudo, o grupo em questão acumula alta de 9,69% no ano.
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