A Federação das Indústrias do Estado de Goiás avalia como positiva a decisão do Banco Central de reduzir, pela nona vez consecutiva, a taxa básica de juros. Com a queda de 0,25 pontos porcentuais, a Selic chega a 2% ao ano. Mas, para a Fieg, há espaço para cortes ainda mais arrojados. “Nossa expectativa é […]
A Federação das Indústrias do Estado de Goiás avalia como positiva a decisão do Banco Central de reduzir, pela nona vez consecutiva, a taxa básica de juros. Com a queda de 0,25 pontos porcentuais, a Selic chega a 2% ao ano. Mas, para a Fieg, há espaço para cortes ainda mais arrojados. “Nossa expectativa é de que a taxa básica caia para 1,5% ao ano até dezembro, permitindo a entrada de mais recursos no mercado em médio e longo prazo e, principalmente, forçando os agentes financeiros a diminuírem o custo do crédito no Brasil”, observa Sandro Mabel, presidente da entidade.
Na avaliação da área técnica da federação, a redução da Selic é fundamental neste momento em que a economia sai do lockdown e ainda são incertas as consequências da relação pandemia x economia. Dados divulgados nesta semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que, apesar da recuperação em maio e junho, os indicadores industriais fecharam o primeiro semestre com retração em cinco fatores.
“Com uma taxa de juro mais baixa, as aplicações ficam menos atraentes e os financiamentos e empréstimos, pela lógica do mercado financeiro, mais acessíveis. Soma-se ainda inflação controlada e bem abaixo da meta. Nesse cenário, é fundamental a oferta de recursos aos setores produtivos, com objetivo de incentivar uma retomada mais sólida e consolidada, com equacionamento das dívidas e investimentos”, diz o documento da Fieg.