Goiás conta atualmente com 27 estações públicas de carregamento de carros elétricos. Destes, 19 estão na capital. A boa notícia é que pode ganhar mais 40 novos pontos de recarga até o primeiro trimestre de 2023. A meta é da startup goiana YelloMob, voltada para soluções de mobilidade elétrica. Primordialmente, pretende instalar os equipamentos em Anápolis, Rio Verde, Itumbiara, Caldas Novas, Pirenópolis e Valparaíso de Goiás.
Brasília também está na lista, com planos para em breve expandir os pontos para eixos de viagem interestaduais, entre Minas Gerais e São Paulo.
Empresa do segmento de energia solar no mercado desde 2016, a YellotMob quer atender a demanda de um setor em crescimento. Segundo o Detran-GO, até setembro, Goiás registrou o emplacamento de 453 veículos eletrificados. Aliás, de olho no mercado e pioneira no Centro-Oeste, a startup já começou a atuar no Estado com a instalação de estações de carregamento em locais estratégicos, duas delas em parceria com o Empório Prime e a City Soluções Urbanas.
Outra frente de atuação envolve parcerias para ampliar a rede de eletromobilidade para rotas turísticas e econômicas.
“Nosso foco está nos principais atrativos turísticos, além de shoppings, restaurantes, pontos de conveniências, postos de combustíveis e redes de estacionamentos. Estamos fazendo estudo de geolocalidade para ter assertividade e proporcionar aos proprietários de veículos elétricos maior autonomia de deslocamento, comodidade e conforto durante suas atividades do dia a dia”, explica CEO da YellotMob, Marcus Tabosa.
Para viajar com um carro elétrico é preciso planejar sistematicamente a rota, uma vez que a autonomia média desses carros é de cerca de 300 quilômetros. Ou seja, o avanço do segmento ainda esbarra na infraestrutura. “A instalação de pontos de carregamento é importante para passar mais segurança aos usuários e ajudar a difundir a mobilidade elétrica”, frisa Tabosa.
Além disso, a economia é certa, apesar do custo mais elevado dos veículos elétricos. Em um cálculo médio, considerando a quantidade de energia necessária de um dos modelos mais vendidos, o Nissan Leaf (autonomia de 272 km), multiplicada pela tarifa de energia em baixa tensão (0,92 R$/kWh), o preço de abastecimento é de R$ 37. Para encher um tanque de 45 litros com a gasolina a R$ 5 custa R$ 225, quase sete vezes mais.
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Onde estão esses carregadores?