terça-feira, 30 de abril de 2024
O Sebrae Goiás realizou mais de 356 mil atendimentos este ano e, pelo segundo ano consecutivo, quebrou o próprio recorde.
O Sebrae Goiás realizou mais de 356 mil atendimentos este ano e, pelo segundo ano consecutivo, quebrou o próprio recorde ao atender 132 mil donos de pequenos negócios. Com o resultado, está entre os melhores desempenhos no País. A informação foi revelada nesta quinta-feira (8/12) pelo diretor-superintendente Antônio Carlos de Souza Lima Neto, ao divulgar os resultados referentes a 2022.
Os donos de pequenos negócios participaram de palestras, cursos, orientações técnicas, ações de acesso ao mercado, consultorias, entre outros. Além disso, cerca de 12 mil professores foram atendidos com Soluções de Educação Empreendedora e mais de 56 mil alunos foram orientados.
Os planos para 2023, anunciou Antônio Carlos, contemplam ampliação do atendimento do Sebrae. Além do fortalecimento do ecossistema de inovação, ampliação das ações de educação empreendedora e aumento da produtividade das empresas Brasil Mais. Também serão criados projetos para turismo, moda, artesanato, economia criativa, rural, empreendedorismo feminino e lojista digital. A organização ainda pretende criar novas parcerias para projetos com outras instituições.
De janeiro a setembro deste ano, Goiás criou 102 mil vagas de trabalho, das quais as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 72%. Ou seja, de cada 10 empregados criados, 7 foram pelos microempreendedores. Segundo Antônio Carlos, ao apresentar dados do estudo “Pequenos Negócios Superam Adversidades e Voltam a Crescer”.
A Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, aplicada pelo Sebrae e pelo IBGE, mostra que apenas 28% dos pequenos negócios tiveram queda no faturamento. Segundo o diretor, a proporção de empresas inadimplentes também alcançou o menor patamar já registrado em toda a série histórica, com apenas 24%, para o mês de agosto de 2022.
O aumento de custos e falta de clientes são os principais desafios enfrentados pelos micro e pequenos empresários. Utilizando dados da pesquisa do Sebrae, com a análise do Caged, que apontou 42% dos pequenos negócios como vítimas do aumento dos custos (insumos/mercadoria, combustíveis, aluguel, energia). É o principal problema a ser enfrentado, principalmente pela impossibilidade de repassar os aumentos de custos aos seus clientes.
Além disso, 76% das empresas afirmaram que tiveram aumento dos custos nos últimos 30 dias e somente 7% deles conseguiram repassar os custos integralmente aos seus clientes. Para 24% dos pequenos negócios, o principal problema enfrentado é a falta de clientes. Com a diminuição das suas margens, as empresas têm que aumentar suas vendas para compensar as perdas com o aumento de custos.
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