A empresa goiana Soluti foi a primeira Autoridade Certificadora para objetos do Brasil a receber a chave criptográfica do Inmetro.
As fraudes em bombas de postos de combustíveis movimentam mais de R$ 20 bilhões a cada ano. Segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis). Para resolver ou reduzir esse problema, o Inmetro implementou uma tecnologia que já vinha sendo usada para dar segurança às transações feitas pela internet: a certificação digital.
A empresa goiana Soluti foi a primeira Autoridade Certificadora (AC) para objetos do Brasil a receber a chave criptográfica do Inmetro. É líder nacional em Certificação Digital e também fornece soluções em identidade digital e assinaturas eletrônicas.
“A certificação de bombas de combustível trará mais confiança para a sociedade como um todo. É um avanço para o Brasil. A assinatura digital, inclusive, torna as tentativas de fraudes muito mais caras em função da estrutura robusta da tecnologia”, enfatizou Marcos Heleno Guerson, presidente do Inmetro.
Com esta tecnologia, a fiscalização das bombas poderá ser feita pelo consumidor por meio de um aplicativo para smartphones, a ser disponibilizado pelo Instituto. A ideia é fazer com que eles se conectem com as bombas de combustíveis por meio de bluetooth, de forma a verificar se assinatura digital da bomba foi violada.
Caso tenha sido, a informação é imediatamente encaminhada ao Inmetro via internet. O aplicativo também agilizará a fiscalização do Inmetro e demais órgãos de controle. Essa tecnologia permitirá a rastreabilidade da fraude.
“Essa realidade não tem volta. As novas bombas chegarão ao mercado com a tecnologia embarcada. Essa porta das fraudes está fechada”, assinalou o diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Carlos Fortner, ao participar da entrega da chave criptográfica.
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