sábado, 27 de abril de 2024
Empresas goianas lideram alta nas vendas online

Empresas goianas lideram alta nas vendas online

As pequenas e médias empresas de Goiás faturaram R$ 109 milhões com as vendas online em 2022.

13 de janeiro de 2023

As pequenas e médias empresas de Goiás faturaram R$ 109 milhões com as vendas online em 2022. É um crescimento de 75% em relação ao ano anterior (R$ 62 milhões). Dessa forma, com o resultado, Goiás foi o Estado em que o segmento registrou a maior alta de faturamento no País com relação a 2021.

Os Estados que apresentaram maior faturamento no último ano foram São Paulo (R$ 1,3 bilhão) e Minas Gerais (R$ 289,5 milhões). Em seguida, estão o Rio de Janeiro (R$ 189,4 milhões) e o Ceará (R$ 150,6 milhões). Os dados fazem parte do estudo anual sobre o e-commerce e empreendedor brasileiro realizado pela Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online.

No Brasil, as pequenas e médias empresas faturaram R$ 2,7 bilhões com as vendas online, valor 17% maior que o registrado no ano anterior (R$ 2,3 bilhões). As PMEs venderam 46,5 milhões de produtos online, quantidade 4,5% superior ao volume de 2021 (44,5 milhões).

Para isso, tiveram que superar um cenário econômico desafiador, segundo Luiz Natal, gerente de desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop. “No último ano o e-commerce passou por dois cenários diferentes. O primeiro semestre do ano manteve o crescimento acelerado, mesmo após o retorno do comércio físico à normalidade. Já no segundo semestre, o varejo online enfrentou desafios por conta do contexto econômico mundial, eleições presidenciais e eventos esportivos, resultando em taxas menores de crescimento”, diz.

Pedidos

O volume de pedidos, que pode incluir um ou mais itens em uma única venda, também esteve em alta, atingindo 10,9 milhões no mesmo período. Em 2021, foram 10,5 milhões. Já o ticket médio em 2022 foi de R$246,81, um aumento de 12,5% em relação a 2021.

O levantamento também mostra que o cartão de crédito foi a principal opção dos consumidores, pelo benefício do parcelamento e por possibilitar as compras mesmo com a inflação elevada, representando mais de 52% dos pedidos pagos no ano. Mas o principal destaque ficou para os pedidos pagos com o Pix, que passaram de 6% para 22%.

Para 2023, os lojistas pretendem expandir ainda mais a estratégia dos negócios virtuais. A pesquisa indica que 64% dos empreendedores pretendem aprender mais sobre estratégias de e-commerce; 41% querem ampliar canais de divulgação; e 35,5% desejam expandir seu portfólio de produtos.

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Wanderley de Faria é jornalista especializado em Economia e Negócios, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA/FEA/USP - BM&FBovespa

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