Empresa alega déficit de capital de giro, corte de crédito e aumento da inadimplência. Em Goiânia fechou 18 farmácias.
A rede Santa Marta Distribuidora de Drogas entrou nesta semana com novo pedido de recuperação judicial. Sob a alegação de déficit de capital de giro, corte de crédito e de aumento da inadimplência do setor por causa do fechamento de diversas redes de drogarias no País. A empresa fechou 18 farmácias em Goiânia e no Distrito Federal, além de ter demitido 350 funcionários.
De acordo com a empresa, 45 lojas da rede permanecerão funcionando em Goiás e no Distrito Federal, com 540 trabalhadores. A rede de farmácia também culpou dos efeitos da pandemia do Covid-19 no segmento varejista de medicamentos.
Conforme a Santa Marta, os constantes cortes de créditos junto a fornecedores estratégicos, que ocorreram devido a vários pedidos de recuperação judicial e até mesmo fechamento de diversas redes de drogarias no país, resultaram num aumento substancial da inadimplência do setor.
“Estes cortes afetaram drasticamente o nosso crédito junto a esses fornecedores. Ocasionou, consequentemente, o desabastecimento de algumas de nossas lojas e a redução em mais de 30% na geração de receitas da empresa. O que comprometeu a nossa capacidade de honrar com parte de nossos compromissos”, afirma a nota da empresa.
Diante das circunstâncias, a Drogaria Santa Marta informou que não consegue mais suportar o atual quadro. Por isso, para a manutenção dos empregos diretos e indiretos, atendimento aos clientes e proteção a todas as partes envolvidas (stakeholders), decidiu solicitar recuperação judicial. Ela foi devidamente protocolada no fim da tarde da última quarta-feira (15/3).
Conforme a empresa, os constantes cortes de créditos junto a fornecedores estratégicos, que ocorreram devido a vários pedidos de recuperação judicial e até mesmo fechamento de diversas redes de drogarias no país, resultaram num aumento substancial da inadimplência do setor.
“Estes cortes afetaram drasticamente o nosso crédito junto a esses fornecedores, ocasionando, consequentemente, o desabastecimento de algumas de nossas lojas e a redução em mais de 30% na geração de receitas da empresa, comprometendo assim nossa capacidade de honrar com parte de nossos compromissos”, afirma a nota.
É o segundo pedido de recuperação judicial da empresa. O primeiro foi em 2010, que foi encerrado em 2014. “Em breve, esperamos retomar o crescimento, e para tanto a empresa já elaborou todo o plano de operação com o tamanho e formato que deverá passar a operar. A expectativa é de que nos próximos 90 dias seja concluída toda a reestruturação”, informa a empresa.
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