quinta-feira, 2 de maio de 2024
O ICE é o principal raio-x do ambiente de negócios no Brasil, que avalia os 101 municípios mais populosos do País desde 2014.
Goiânia é a 10ª melhor cidade para empreender no Brasil. Aparecida de Goiânia é a 35ª e Anápolis está na 45ª posição, conforme o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) de 2023. A pesquisa é realizada anualmente pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) do governo, com apoio da Endeavor. São Paulo lidera o ranking geral das 101 melhores cidades para empreender no Brasil.
Brasília, Boa Vista e Aparecida de Goiânia foram as que mais subiram posições no ranking das melhores cidades para empreender. Brasília saiu de 69º para 4º lugar; Boa Vista, de 47º para 6º; e Aparecida de Goiânia, de 65º para 35º em 2023.
Aparecida de Goiânia (GO) foi a cidade do interior com maior ascensão no ICE de 2023. Registrou redução no tempo de tramitação de processos e na taxa de congestionamento em tribunais, ampliação da simplicidade tributária e maior interesse da população no empreendedorismo.
O ICE é o principal raio-x do ambiente de negócios no Brasil. Ele avalia os 101 municípios mais populosos do País desde 2014, considerando sete fatores para fazer o ranking geral. Um deles é o capital humano. Esse fator mede a qualidade da mão de obra numa determinada cidade, com base em indicadores na área de educação básica e fundamental, superior e níveis de mercado de trabalho.
A pesquisa também avalia as condições de ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação e cultura empreendedora. Além disso, o maior nível de educação formal nas cidades e presença de escolas de negócios estão positivamente atrelados à criação de empreendimentos de maior crescimento.
Goiânia obteve média geral de 7,39. Conforme os critérios de avaliação, a capital goiana registrou os seguintes pontos: ambiente regulatório (8,51), infraestrutura (6,48), mercado (5,54), acesso capital (6,36), inovação (5,97), capital humano (6,0) e cultura empreendedora (6,75)
Com média geral de 6,27, Aparecida de Goiânia teve aas seguintes médias: ambiente regulatório (7,63), infraestrutura (5,02), mercado (5,10), acesso capital (5,39), inovação (5,53), capital humano (4,47) e cultura empreendedora (6,52).
Anápolis, com média geral de 6,11, teve a seguinte avaliação: ambiente regulatório (7,21), infraestrutura (5,32), mercado (5,38), acesso capital (5,69), inovação (5,36), capital humano (5,29) e cultura empreendedora (6,11).
Fonte: Escola Nacional de Administração Pública (ENAP)
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